A ex-prefeita de Umarizal, Elijane Paiva de Freitas foi condenada por captação ilícita de votos, tonando inelegível por oito anos, também foi condenada Maria Aparecida de Lima que nas eleições era a vice-prefeita de Elijane.
A ex-prefeita de Umarizal Elijane Paiva (PSB), que não conseguiu se reeleger nas últimas eleições municipais de 2020, após enfrentar uma Ação de Investigação Judicial Eleitoral (AIJE), processo nº 0600356-61.2020.6.20.0039, sofreu condenação em sentença prolatada nessa quarta-feira (30/03), que dentre outras condenações tornou a ex-mandatária inelegível para as eleições dos próximos 08 anos. Juntamente com Elijane Paiva, a sua candidata a vice Maria Aparecida Barboza de Lima (PSD) também sofreu as mesmas condenações, tornando-se inelegível bem no início de sua carreira política.
De acordo com o processo movido pelo Diretório Municipal de Democratas em Umarizal, partido do atual prefeito Raimundo Pezão, foi apresentada a denúncia de abuso de poder econômico praticados por Elijane Paiva no exercício do seu cargo de prefeita, sendo demonstrada no processo a utilização da estrutura da Prefeitura de Umarizal em favor de sua campanha à reeleição.
A prova mais robusta apresentada no processo, que levou a decretação da inelegibilidade da ex-prefeita de Umarizal foi a comprovação da compra de votos, onde por meio de áudios, fotos e do depoimento de um ex-funcionário da Prefeitura de Umarizal que fazia parte da equipe que acompanhava a candidata em suas visitas, ficou comprovada a compra de votos por parte da ex-prefeita Elijane Paiva e do seu marido o ex-prefeito Manoel Paulo Cavalcante (Néo).
É importante lembrar que o atual prefeito Raimundo Pezão (DEM) enfrentou várias ações eleitorais movidas pela ex-prefeita Elijane Paiva também sob a acusação de compra de votos, no entanto, todos os pedidos foram julgados improcedentes pelo Juízo Eleitoral da 39ª Zona Eleitoral de Umarizal, livrando o atual prefeito e seu candidato a vice Vinícius Fernandes da cassação do registro de candidatura e da inelegibilidade, o que não ocorreu no caso da ex-prefeita Elijane e de sua candidata a vice Aparecida.