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Tag: operação lavajato

Palocci deve falar de Lula para fechar delação

Palocci deve falar de Lula para fechar delação

Política
O ex-ministro Antonio Palocci tem oscilado em relação a Lula. Embora tenha preservado o ex-presidente em seu depoimento ao juiz Sergio Moro, na semana passada, ele já estaria convencido de que dificilmente fechará uma delação premiada sem envolver diretamente o ex-presidente. Palocci só preservou Lula no depoimento da semana passada "a duras penas", segundo uma pessoa de seu círculo próximo. O pastor e deputado federal Marco Feliciano (PSC-SP) quer disputar uma vaga ao Senado em 2018. E vê uma vantagem competitiva: dois virtuais concorrentes –Marta Suplicy (PMDB-SP) e o chanceler Aloysio Nunes Ferreira (PSDB-SP) – foram citados nas delações da empreiteira Odebrecht. O mesmo espírito voltou a animar o PT a lançar candidatos ao Senado no próximo ano em SP. Embora atingido pelas delações,
Judiciário? Bancos? Quais podem ser os próximos alvos da Lava Jato

Judiciário? Bancos? Quais podem ser os próximos alvos da Lava Jato

Brasil, Destaque
Depois de chegar à investigação de oito ministros, 24 senadores e 39 deputados após delações de executivos e ex-executivos do grupo Odebrecht, a expectativa é de que a Lava Jato siga analisando depoimentos de empreiteiras - possivelmente inchando ainda mais a lista de políticos acusados de corrupção e outras atividades ilegais. Mas há também, pelo que a BBC Brasil apurou, a expectativa de que a operação ganhe fôlego para, potencialmente, avançar por novas áreas - como o Judiciário, mais especificamente o Superior Tribunal de Justiça (STJ), e bancos e outras empresas financeiras. Responsável por negociar acordos de delação, o Ministério Público Federal diz que as investigações podem avançar, no setor público, por todas as áreas em que houve indicação de cargos. "Qualquer colaborador que
Receita Federal já autuou políticos em R$ 145 milhões na Lava Jato

Receita Federal já autuou políticos em R$ 145 milhões na Lava Jato

Brasil
A Secretaria da Receita Federal já emitiu R$ 145 milhões em autos de infração contra políticos e empresas de políticos no âmbito das investigações da Operação Lava Jato. De acordo com informações, os autos de infração englobam impostos, multas e juros atrasados. O coordenador-geral de Pesquisa e Investigação da Receita, Gerson Schaan, avalia que as investigações mais recentes, incluindo as delações da Odebrecht, devem fazer o montante aumentar ainda mais. "Cada nova lista que aparece, vamos incluindo mais gente no trabalho", afirmou. A maior parte do dinheiro é questionada por pessoas físicas e jurídicas, e apenas uma parcela retorna aos cofres públicos.
‘Acordão’: as propostas que podem ‘estancar sangria’ da Lava Jato

‘Acordão’: as propostas que podem ‘estancar sangria’ da Lava Jato

Brasil
Acuada após a nova leva de revelações da Operação Lava Jato, a classe política, por meio de suas principais lideranças, tenta buscar formas de reduzir o estrago criado pelas delações de executivos da Odebrecht e sobreviver. É o que tem noticiado a imprensa brasileira, dando margem à especulações sobre um possível "acordão" negociado entre essas lideranças, ao relatar supostos encontros entre o presidente Michel Temer (PMBD) e seus antecessores Luis Inácio Lula da Silva (PT) e Fernando Henrique Cardoso (PSDB). Temer e FHC negaram veementemente qualquer iniciativa neste sentido. Mas, para muitos, tal estratégia passaria por mudanças no sistema político que facilitem a manutenção de congressistas no poder (por exemplo a adoção da "lista fechada" para eleição de deputados), a aprovação de u
Henrique Alves cobrou propina de US$ 40 milhões da Odebrecht, diz delator

Henrique Alves cobrou propina de US$ 40 milhões da Odebrecht, diz delator

Destaque, Política
O ex-deputado federal e ex-ministro do Turismo Henrique Eduardo Alves (PMDB) participou de uma reunião em São Paulo em julho de 2010 para tratar, com um executivo da Odebrecht, da cobrança de US$ 40 milhões em propinas. A informação foi revelada durante depoimento de Márcio Faria da Silva, ex-executivo da empresa, a procuradores da Lava Jato. Segundo o delator, a reunião foi comandada pelo então candidato a vice-presidente da República Michel Temer (PMDB). No encontro, que contou com a presença de Henrique e do então deputado Eduardo Cunha (PMDB), foi acertado o pagamento de propina referente a 5% do valor de um contrato da empreiteira com a Petrobras. Participou da reunião também, segundo Márcio Faria, o lobista João Augusto Henriques. O termo teria sido firmado no escritório político de
“Político que disser que não recebeu caixa 2 está mentindo”, diz Odebrecht

“Político que disser que não recebeu caixa 2 está mentindo”, diz Odebrecht

Destaque, Política
O empresário Marcelo Odebrecht disse, em um dos seus depoimentos de delação premiada, que todos os políticos usam recursos de caixa 2 para financiarem suas campanhas. Em um dos depoimentos gravados pela força-tarefa de investigadores da Operação Lava Jato e divulgados pelo Supremo Tribunal Federal (STF), Marcelo disse que está mentindo o político que afirma não ter recebido valores não contabilizados em campanhas eleitorais. "Eu não conheço nenhum político no Brasil que tenha conseguido fazer qualquer eleição sem caixa dois. O cara pode até dizer que não sabia, mas recebeu dinheiro do partido que era caixa 2. O político que disser que não recebeu caixa 2 está mentindo", afirmou o delator. No mesmo depoimento, Marcelo Odebrecht disse que o repasse via caixa 2 era predominante para polític
Emílio Odebrecht diz que esquema de caixa dois existe há mais de 30 anos

Emílio Odebrecht diz que esquema de caixa dois existe há mais de 30 anos

Brasil
Em depoimento ao Ministério Público Federal (MPF), como parte do acordo de delação premiada, o empresário Emílio Odebrecht, ex-presidente executivo e atual presidente do conselho de administração da empreiteira Odebrecht, disse que o esquema descoberto pela Operação Lava Jato ocorre há mais de 30 anos na relação da construtora com a classe política. Ao descrever aos procuradores da força-tarefa da Lava Jato como se dava a relação dele com a classe política, Emílio Odebrecht afirmou que a troca de favores entre os políticos e as empresas é algo “institucionalizado” no país há décadas. “O que nós temos no Brasil não é um negócio de cinco ou dez anos. Estamos falando de 30 anos. [Me referi] ao sistema de fazer política. Tudo que está acontecendo é um negócio institucionalizado. Uma coisa no