Com salário atrasado, bombeiros chegam a nadar na lama em MG
Com lama até o pescoço, os bombeiros militares que atuam no resgate de vítimas do rompimento da barragem da Vale, em Brumadinho (MG), são protagonistas de um resgate sob condições extremas. Em cinco dias, a equipe encontrou 84 corpos e localizou 192 pessoas com vida. Há ainda 276 estão desaparecidas, algumas das quais jamais serão encontradas, segundo afirmou o ministro da Casa Civil, Onyx Lorenzoni. Para que esse número seja o menor possível, os bombeiros chegam a ficar até dez horas seguidas na chamada “área quente”, onde se concentram os mortos e os destroços da tragédia. O período de descanso entre uma missão e outra é de seis horas. São, ao todo, 436 militares que dormem em acampamentos, pousadas e escolas: 220 mineiros, 136 israelenses e 80 de outros estados. “A lama