Com as novas possibilidades abertas pela legislação eleitoral, os caciques dos principais partidos do país iniciaram debates sobre a formação de federações partidárias.
O instrumento permite que partidos se unam e atuem como se fossem uma só legenda por, pelo menos, quatro anos. Nos corredores da Câmara, conversas ainda embrionárias sinalizam a hipótese da união de três legendas de peso: MDB, Avante e Solidariedade. Em Brasília, os presidentes do MDB, Baleia Rossi, do Solidariedade, Paulinho da Força, e do Avante, Luis Tibé, teriam feito uma discussão, ontem, sobre a união das legendas.
O debate ainda está em estágio inicial, mas as articulações entre as legendas já vinha sendo cogitada há algum tempo. Caso a medida deixe o papel, os partidos vão sair unidos tanto nas eleições nacionais quanto nos estados, tornando o grupo um aliado desejado na corrida às urnas do próximo ano.
No Rio Grande do Norte ainda tem muita agua para passar embaixo da ponte, antes o ponta pé inicial para eleições 2022. A união dessas legendas poderá favorecer a governadora Fátima Bezerra, haja vista que o MDB poderá indiciar o nome de Walter Alves como vice-governador ou até mesmo o nome do senador Garibaldi para composição majoritária.
A federalização das legendas MDB, Avante e Solidariedade poderá eleger até três deputados federais e cinco ou seis deputados estaduais afirma um dos pré -candidatos do Solidariedade.
Na nossa analise o Solidariedade do Rio Grande do Norte, poderá sair perdendo, caso venha a frente a formação dessa federalização. Hoje os nomes de Kelps Lima, Lawrence e Major Brilhante sozinho garantem a eleição de um nome com uma boa sobra de votos.