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RN tem aumento de mais de 4 mil casos de chikungunya em 2019; não há registro de zika

Casos de dengue caem mais de 3 mil também em comparação ao ano passado. Boletim de arboviroses divulgado nesta terça-feira (22) aponta que há 8 mortes por chikungunya.

O Rio Grande do Norte teve um aumento de mais de 4 mil casos de chikungunya de janeiro a outubro deste ano em relação ao mesmo período do ano passado. Em 2019, são 5.276 casos confirmados da doença no estado nesses primeiros 10 meses. No ano anterior, haviam sido 1.216. O crescimento é de cerca de 333%.

Também há oito casos de morte confirmados pela chikungunya neste ano – seis aconteceram em Natal e outras duas em Parnamirim.

Os dados são do novo boletim de arboviroses no RN, da Subcoordenadoria de Vigilância Epidemiológica (Suvige), e foram divulgados nesta terça-feira (22) pela Secretaria de Estado da Saúde Pública (Sesap). Os casos são referentes até o dia 5 de outubro.

A incidência dos casos confirmados da doença neste período é de 383,87 casos por 100 mil habitantes. Ao todo, o Rio Grande do Norte teve 13.355 casos suspeitos da doença neste ano.

Dengue

O casos de dengue subiram mais de 1 mil novos confirmados de setembro para outubro, desde o último boletim divulgado pela secretaria, no mês passado. O número geral no ano, no entanto, é menor do que nesse mesmo período de 2018.

Ao todo, são 8.632 casos confirmados de 35.135 suspeitos neste ano. Em 2018, no entanto, de janeiro a outubro, o RN tinha 11.920 casos confirmados de dengue – 3,2 mil a mais.

Neste ano, também foram confirmados duas mortes por dengue no estado.

Zika Vírus

O zika vírus não tem nenhum caso confirmado no Rio Grande do Norte nesses 10 meses de 2019. No ano passado, por sua vez, foram 57 confirmações. O número de casos que foram recebidos como prováveis pela secretaria neste ano, no entanto, foi maior que em 2018: 1.088 contra 478.

A Sesap tem orientado ações de prevenção e educação em saúde para os municípios para minimizar esses casos. A secretaria também direciona e supervisiona o trabalho de agentes de endemias para o controle do vetor, o mosquito Aedes aegypti. Há também operações de aplicação do inseticida por meio dos carros fumacê, que devem ocorrer apenas quando houver necessidade do controle de surtos e epidemias por arboviroses.

“É necessário que todos tomem as medidas de prevenção à proliferação do mosquito: receber o agente de combate às endemias em suas residências, eliminar água de vasos de flores, tampar tonéis e tanques, não deixar água acumulada, lavar semanalmente depósitos de água, manter caixas de água e tanques devidamente fechados e colocar o lixo em sacos plásticos, mantendo a lixeira fechada, entre outras”, reforça a subcoordenadora de Vigilância Epidemiológica da Sesap, Alessandra Lucchesi.

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