II EPA acontecerá na sede da Central de Comercialização da Agricultura Familiar e Economia Solidária (CECAFES), em Natal
No próximo dia 31 deste mês, a agricultura familiar e sua relação com a sociedade rural e urbana será pauta nacional durante a IV edição do Encontro Nacional de Agroecologia (ENA), que acontecerá em Belo Horizonte (MG). Todos os estados que compõem o Semiárido Brasileiro estão se preparando para levar suas experiências nessa relação de convivência com o semiárido. Aqui no Rio Grande do Norte, as organizações que atuam promovendo a agroecologia estarão reunidas neste sábado (05), durante o II Encontro Potiguar de Agroecologia (II EPA), que acontecerá na sede da Central de Comercialização da Agricultura Familiar e Economia Solidária (CECAFES), em Natal.
Durante o encontro, que terá início às 8h, aproximadamente 250 participantes, entre agricultoras, agricultores, professoras e professores, estudantes, consumidores e consumidoras, mulheres e jovens do campo e da cidade do RN debaterão o tema “Agroecologia e Democracia unindo campo e cidade”, que será o tema do IV ENA. A organização social Diaconia – que atua no Brasil há 50 anos na defesa e garantia de direitos -, compõe o quadro das organizações que estão organizando a etapa estadual. A Diaconia representará a região do Oeste Potiguar no encontro nacional.
A programação do II EPA terá início com a Feira Agroecológica de Saberes e Sabores com distribuição de materiais sobre agroecologia e degustação dos produtos agroecológicos produzidos no RN. Às 9h, no auditório da CECAFES, o debate sobre “Agroecologia e democracia unindo campo e cidade” será facilitado por Isolda Dantas, vereadora de Mossoró pelo PT, e Mateus Fernandes, jovem agricultor da comunidade Permissão, Janduís. As atividades da manhã serão abertas ao público em geral.
O coordenador estadual da Articulação Semiárido Brasileiro (ASA), Marcírio Lemos, considera o EPA/RN um evento que irá contribuir muito com o Encontro Nacional de Agroecologia, o ENA. “Vamos levar ao ENA a diversidade do que se produz e a realidade que vivemos no RN, além de somar no processo de articulação campo e cidade na construção da agroecologia e defesa da democracia de todo o país”.