Desde que tirou a vida do professor universitário Luiz Di Souza, de 61 anos, no dia 28 de março de 2020, a Covid-19 já fez 7 mil vítimas no Rio Grande do Norte.
O número supera a violência e qualquer outra causa de morte no estado, desde então. Em média, foram 15 óbitos por dia, ao longo de 477 dias – até este domingo (18).
Em boletim, a Secretaria Estadual de Saúde confirmou 5 mortes entre o sábado (17) e o domingo (18), fazendo com que o estado chegasse à marca das 7 mil mortes. Os casos foram nas cidades de Poço Branco, Macaíba, Acari, Alexandria e São Miguel.
Ao todo, 353.188 pessoas tiveram a doença no estado. O número representa praticamente 10% da população potiguar, estimada em mais de 3,5 milhões de pessoas.
O estado chegou às 7 mil mortes 54 dias depois de ter atingido os 6 mil óbitos, em 25 de maio.
Quando o estado pulou das primeiras 1 mil mortes registradas, em 30 de junho de 2020, para as 2 mil, em 11 de agosto de 2020, foram 43 dias.
O maior espaçamento aconteceu entre 11 de agosto e 3 de janeiro deste ano, quando se passaram 187 dias para o estado avançar de 2 mil para 3 mil mortes.
Das 3 mil mortes para as 4 mil, houve uma nova aceleração e se passaram 73 dias. Das 4 mil para as 5 mil mortes, foram 29 dias de diferença, o menor tempo. Das 5 mil às 6 mil mortes, se passaram 40 dias.
Com mais de 50% da população com pelo menos uma dose de vacina e mais de 500 mil potiguares totalmente imunizados, os casos vêm registrando baixa nas últimas semanas no Rio Grande do Norte.
Nesta segunda-feira (19), o Rio Grande do Norte registrou taxa de ocupação abaixo dos 50%.