Índice de atividade econômica teve recuo trimestral de 0,13%. Produto Interno Bruto do país já registrou queda nos primeiros três meses do ano
A atividade econômica do país caiu 0,13% no segundo trimestre deste ano em comparação aos três primeiros meses do ano, de acordo com IBC-Br, considerado a “prévia do PIB“, divulgado nesta segunda-feira, 12, pelo Banco Central.
Como a economia do país teve queda de 0,2% no primeiro trimestre deste ano, caso o resultado negativo se confirme no Produto Interno Bruto (PIB) — que será divulgado no dia 29 de agosto — o Brasil entrará em uma “recessão técnica”, quando há resultado negativo por dois trimestres seguidos. Na prática, isso significaria um sinal de alerta de que algo não vai bem com a economia do país. Ainda, no entanto, não se trata de uma recessão de fato, quando é vista uma situação econômica mais deteriorada.
O IBC-Br é uma forma de avaliar a evolução da atividade econômica brasileira e ajuda o BC a tomar suas decisões sobre a taxa básica de juros, a Selic. O índice incorpora informações sobre o nível de atividade dos três setores da economia: indústria, comércio, serviços e agropecuária, além do volume de impostos. O indicador foi criado pelo BC para tentar antecipar, por aproximação, a evolução da atividade econômica. O índice oficial, entretanto, é o Produto Interno Bruto (PIB), calculado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística.
Apesar da queda registrada neste trimestre, quando comparados o primeiro semestre de 2019 e o mesmo período do ano passado, o resultado é positivo e o indicador registrou alta de 0,62%.
Com relação ao segundo trimestre do ano passado, o indicador registrou crescimento de 0,85% de abril a junho. Os resultados são impactados pela greve dos caminhoneiros, que ocorreu em meados de maio do ano anterior.