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Polícia Civil investiga furto de 75 quilos de explosivos em pedreira no RN

Bananas de dinamite estavam prontas para uso, segundo Ricardo Brito, de Caicó, na região Seridó potiguar. Caso foi descoberto na manhã da última sexta-feira (15).Bananas de dinamite estavam prontas para uso, segundo Ricardo Brito, de Caicó, na região Seridó potiguar. Caso foi descoberto na manhã da última sexta-feira (15).

A Polícia Civil de Caicó, na região Seridó potiguar, investiga o furto de 75 quilos de explosivos em uma pedreira da cidade. O roubo foi percebido por funcionários da empresa na manhã da última sexta-feira (15). O caso foi confirmado pela Polícia Militar e pela Polícia Civil.

A empresa fica localizada dentro do município, às margens da RN-288, próximo à saída para o município de São José do Seridó. A suspeita é de que o crime tenha acontecido durante a madrugada da sexta.

As investigações são conduzidas pela Delegacia Municipal de Caicó. Segundo o delegado Ricardo Brito, a Polícia Civil não pode divulgar nenhuma linha de investigação e ainda não descarta nenhuma possibilidade. Porém lembrou que geralmente o material é usado em detonações de caixas eletrônicos. O caso, inclusive, foi notificado à Delegacia de Combate ao Crime Organizado (Deicor), em Natal, que apura esse tipo de crime.

“Pelo que foi visto no local, pelo menos duas pessoas agiram no local. Quebraram uma grade e cobogós”, informou. De acordo com ele, os explosivos eram bananas de dinamite que já estavam prontas para detonação.

Ainda de acordo com Brito, há suspeita de que os criminosos tinham conhecimento sobre o que encontrariam dentro do prédio. “Havia vários explosivos lá, muito mais do que eles levaram, mas eles só pegaram o que estava pronto para detonação. É como se já soubessem que encontrariam aquilo ali”, explicou.

Uma perícia foi realizada no local e a delegacia aguarda o relatório do Instituto Técnico Científico de Perícia (Itep) para saber se os arrombadores deixaram alguma impressão digital no local.

Ainda de acordo com o delegado, a empresa armazenava o material de maneira correta, seguindo as orientações do Exército Brasileiro.

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