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Operação desarticula quadrilha que comanda tráfico a partir de presídios na PB

Além da Paraíba, Polícia Federal cumpre mandados no Ceará, Rio Grande do Norte, Pernambuco, Mato Grosso do Sul e Rondônia.

Uma organização criminosa responsável por comandar o tráfico de drogas de dentro de presídios na Paraíba está sendo desarticulada na manhã desta quinta-feira (27) durante uma operação da Polícia Federal. Além da Paraíba, os mandados estão sendo cumpridos no Ceará, Rio Grande do Norte, Pernambuco, Mato Grosso do Sul e Rondônia.

A Operação Gerônimo pretende cumprir 86 mandados judiciais, sendo 31 de prisão preventiva, 36 de busca e apreensão e 19 de condução coercitiva, além de ordens judiciais de bloqueio de valores depositados em contas correntes.

Segundo a PF, o grupo também é responsável por crimes patrimoniais, conhecido por ações de extrema violência e homicídios em série. Mais de 330 kg de drogas pertencentes à facção foram apreendidos, o que ajudou a provar que o grupo era o autor dos crimes e também a entender as várias etapas do tráfico, coordenadas de dentro dos presídios.

A investigação identificou que o grupo envia drogas a partir da região de fronteira até a distribuição em pontos de venda de drogas na Paraíba. O trabalho permitiu também indetificar os mecanismos usados para lavagem de dinheiro e os valores identificados como sendo dos membros da facção foram bloqueados. As investigações começaram há cerca de um ano.

Alusão a Operação que encontrou Bin Laden

O nome da Operação faz alusão à ação militar da CIA e do grupo SEAL da Marinha Americana, desencadeada no Paquistão, que tinha por objetivo capturar o líder do grupo terrorista Al-Qaeda, Osama Bin Laden.

De acordo com a PF, a operação envolve cerca de 120 policiais federais nos estados de Ceará, Rio Grande do Norte, Pernambuco, Mato Grosso do Sul e Rondônia, além da Paraíba. Até as 7h15, a Operação Gerônimo ainda estava em curso.

Os presos devem responder pelos crimes de tráfico de drogas, associação para o tráfico de drogas e organização criminosa armada. Após, interrogados, vão ser encaminhados para realização de audiência de custódia e posteriormente ao sistema prisional paraibano, onde devem ficar à disposição da Justiça.

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