“A finalidade de todas as nossas obras é o amor.” Santo Agostinho
As virtudes são as disposições habitual e firme de fazer o bem. São desejos de nossa inteligência e vontades que comandam nossos atos, ordenam nossas paixões, e nos guiam segundo a razão e a fé.
A caridade é a virtude teologal (dada por Deus) que nos leva a amar a Deus sobre todas as coisas, por si mesmo, e a nosso próximo como a nós mesmos, por amor de Deus. (cf. Cat. n. 1822). Amar o próximo sem ser por amor a Deus é filantropia, mas não caridade.
Jesus fez da caridade “o novo mandamento”. “Tendo amado os seus que estavam no mundo, amou-os até o fim” (Jo 13,1). Assim, manifestou o amor do Pai que Ele recebe. Amando-se uns aos outros, os discípulos imitam o amor de Jesus que eles também recebem.
Por isso disse Jesus: “Assim como o Pai me amou, também eu vos amei. Permanecei em meu amor” (Jo 15,9). E ainda: “Este é o meu preceito: Amai-vos uns aos outros como eu vos amei” (Jo 15,12). Jesus insistiu com os discípulos: “Permanecei em meu amor. São Paulo disse que: Cristo morreu por nosso amor quando éramos ainda “inimigos” (Rm 5,10).
E Jesus exige que amemos, como Ele, mesmo os nossos inimigos, que amemos o próximo como o bom samaritano, e amemos como Ele as crianças e os pobres.