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O FILME SE REPETE – Ney Lopes

Quando é para impor sacrifícios econômicos aos servidores, assalariados, públicos ou privados (sobretudo a classe média), a justificativa é o equilíbrio fiscal e não afetar o “mercado”.

Não se admite outra alternativa, a exemplo do que a maioria dos países adota, na pandemia.

Agora, o presidente Bolsonaro decide aumentar o imposto cobrado sobre os bancos como compensação para equilibrar preços de combustíveis.

O mundo desabou, quando os bancos brasileiros pagaram menos tributos do que indicariam as alíquotas de Imposto de Renda Pessoa Jurídica e Contribuição Social sobre Lucro Líquido ao longo do período de 2010 a 2019.

O Brasil cobrou apenas 14,3% de imposto de renda sobre o lucro das instituições financeiras. Do expressivo lucro de R$ 721 bilhões, foi paga a quantia de apenas R$ 103 bilhões, sobrando lucro líquido de R$ 618 bilhões.

Independente de aplaudir ou não o presidente Bolsonaro, ele agiu certo.

Salvo, se a oposição radical, ou quem se oponha, queira defender os “coitados” dos banqueiros!

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