Todo ano de copa do mundo é a mesma coisa, as cores da nação ganham vida nos tetos, nos balões, nas arenas e nos arraias que fazem parte do mundo junino do nosso país, isso tudo, por conta de uma das competições esportivas mais antigas e tradicionais que existem.
É totalmente respeitável que façamos a decoração junina de nossas festas da maneira que quisermos, porém, saliento na minha mais intima opinião e particularidade, o quão escasso de cores e brilho tornamos o São João, utilizando somente as cores de nossa bandeira, essa que nos últimos tempos não tem nos dado muitas alegrias, diga-se de passagem.
No meu íntimo, ouso dizer que a juninidade vai muito além do verde e amarelo com azul e branco, a juninidade são todas as cores, são todas as raças, todas as religiões, juntos e imbuídos em fazer acontecer uma das festas mais lindas que o mundo já viu. O São João do Nordeste.
Na minha opinião, já formada e atrevida, me ponho a dizer que o nosso São João não pode ter limitações, ele deve ser feito com toda a diversidade que merece, sendo, que seja observado sempre, a sua originalidade, para que a sua essência não seja corrompida e extraviada para mais uma festa sem rosto e sem identidade cultural.
Não sejamos mais um palco na rua com um forró a badalar, sejamos principalmente a essência dos festejos, o espirito da festa deve e tem que prevalecer.
A nossa coluna vem acrescentar ainda mais, que tudo que aqui foi dito, é um pensamento desse colunista amante da arte e da cultura, aberto a críticas e elogios, pois só assim crescemos e aprenderemos de fato.