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NOVO PRESIDENTE DA CAIXA PUNE A CLASSE MÉDIA E DIZ QUE JUROS SERÃO DE MERCADO NA CASA PRÓPRIA

Pedro Guimarães, que tomou posse nesta segunda-feira, 7, avisou que a classe média brasileira, que em grande percentual votou em Jair Bolsonaro, não terá qualquer benefício na Caixa; e ainda mandou eventuais insatisfeitos procurarem outro banco; “Quem é classe média tem que pagar mais. Ou vai buscar no Santander, no Bradesco, no Itaú. Na Caixa Econômica Federal, vai pagar juros maior que Minha Casa Minha Vida, certamente, e vai ser juros de mercado”, disse ele
O novo presidente da Caixa Econômica Federal, Pedro Guimarães, afirmou nesta segunda-feira que os juros do crédito habitacional para classe média serão de mercado, e que as taxas não subirão no programa habitacional Minha Casa Minha Vida para “quem é pobre”.
Questionado se os custos do financiamento à casa própria serão elevados, ele respondeu que “depende”.
“Juro não vai subir para Minha Casa Minha Vida…Juro de Minha Casa Minha Vida é para quem é pobre”, disse.
“Quem é classe média tem que pagar mais. Ou vai buscar no Santander, no Bradesco, no Itaú. Na Caixa Econômica Federal, vai pagar juros maior que Minha Casa Minha Vida, certamente, e vai ser juros que vai ser de mercado. Caixa vai respeitar acima de tudo mercado. Lei da oferta e da demanda”, completou.
Guimarães afirmou ainda que o banco vai vender carteiras de crédito imobiliário e que a Caixa “vai passar a ser uma originadora imobiliária, mais do que reter crédito no balanço”. Segundo ele, o objetivo é que a Caixa, nos próximos 10 anos, passe a originar 70 por cento do crédito imobiliário, mas venda uma parte relevante, que pode chegar a 100 bilhões de reais.
Segundo o presidente da Caixa, a securitização irá permitir que a Caixa expanda o crédito num cenário em que os recursos do FGTS e da poupança têm limites.
Ele também afirmou que o banco pode fazer até três aberturas de capital de unidades neste ano, com a área de seguridade sendo a mais adiantada. Ele mencionou como alvos de abertura, além de seguridade, as áreas de cartões, operações de loterias e gestão de fundos.
A operação com a asset management da Caixa é a que demandará mais tempo, porque será necessário criar uma distribuidora de títulos e valores mobiliários (DTVM), o que demanda autorização da Comissão de Valores Mobiliários (CVM), disse Guimarães.
Os recursos levantados nas operações ajudarão a Caixa a pagar à União a dívida de 40 bilhões de reais que possui em IHCDs (Instrumentos Híbridos de Capital e Dívida).
“Eu tenho quatro anos para fazer esse pagamento e o farei. As operações (de abertura da capital) já estão adiantadas, nós faremos ao menos duas esse ano, talvez três. Mas pelo menos duas é meu compromisso com o ministro (da Economia) Paulo Guedes”, afirmou o presidente da Caixa, acrescentando que uma delas deverá ocorrer ainda no primeiro semestre.
Em dezembro, antes da posse do governo de Jair Bolsonaro, o então secretário de Acompanhamento Fiscal, Energia e Loteria do Ministério da Fazenda, Alexandre Manoel Ângelo da Silva, afirmou que estava tudo pronto para o leilão da empresa de loterias instantâneas da Caixa, Lotex, em fevereiro deste ano.

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