NOTA DE ESCLARECIMENTO
Em atenção à sociedade Pau-ferrense e a toda população do Oeste do Rio Grande do Norte, faz – se necessário esclarecer alguns fatos que aconteceram no dia de hoje (06).
A Prefeitura de Pau dos Ferros parece estar perdida. Incrédula da possibilidade de Pau dos Ferros vir a ter casos positivos de covid-19, tem tomado ações tímidas diante da dificuldade que estamos vivendo. Na prática, o município tem publicado decreto em cima de decreto flexibilizando o isolamento social. O mais recente, liberou o funcionamento da feira-livre, mesmo sabendo que Pau dos Ferros é uma cidade pólo e sua feira acaba sendo uma feira regional. O gestor parece não acreditar que Pau dos Ferros possa vir a registrar casos de covid-19.
Esse mesmo comportamento, observamos em 2018 e 2019, quando Pau dos Ferros registrou dezenas de casos de dengue e calazar que acabaram ceifando a vida de nossos irmãos pau-ferrenses. Como agora, o gestor pouco fez pela saúde da população.
De fato, o que queremos esclarecer é sobre a matéria publicada ontem, com o título “Coronavírus circula livremente pela cidade de Pau dos Ferros”. Deixamos claro na matéria que não havia registro oficial de caso positivo de COVID-19 em Pau dos Ferros, bem como alertamos que não estávamos querendo criar pânico na população.
Sobre a nota da prefeitura, fica clara que sua omissão provoca muito mais pânico nas pessoas que uma matéria informando que o covid-19 pode está circulando em Pau dos Ferros. Como é sabido por todos, o COVID-19 no Brasil foi classificado como um vírus que tem sido transmitido de maneira comunitária, onde de fato, circula pelo Brasil com muita dificuldade de ser detectado.
Agradeço a todos, deixando claro que nossa responsabilidade é fazer jornalismo sério e comprometido com o bem-estar da população.
Ao passo que encerramos esta nota, gostaríamos de saber do prefeito porquê ele se negou a ceder a UPA para o Governo do Estado instalar novos leitos de UTI, se até o momento ele não se mostrou com coragem de colocar um simples posto de saúde para funcionar durante 24hs, como recomendou o Ministério Público do RN.