Ministério da Educação (MEC) anunciou neste domingo que a nota de corte dos cursos ofertados no Sisu voltará a ser gerada e apresentada no mesmo formato adotado antes das edições de 2020
O Ministério da Educação (MEC) anunciou neste domingo que a nota de corte dos cursos ofertados no Sistema de Seleção Unificada (Sisu) voltará a ser gerada e apresentada no mesmo formato adotado antes das edições de 2020. A medida valerá a partir das 0h de terça-feira. As inscrições no Sisu estão abertas até as 23h59 de quarta-feira.
“Diante de apelos contrários à forma de divulgação da nota de corte, adotada a partir de 2020, a atual gestão do MEC determinou que a nota de corte volte a ser divulgada como era antes daquela alteração no seu formato”, afirmou o MEC por meio de nota.
No ano passado, uma mudança adotada pelo Ministério da Educação ficou conhecida como #erronosisu. Ao considerar, para a nota de corte, a segunda opção dos candidatos que já estavam sendo selecionados na primeira opção de curso, as notas de corte ficavam artificialmente mais altas, o que, na prática, inutilizava o recurso que baliza a escolha dos candidatos.
Com a mudança anunciada neste domingo, “a nota do candidato parcialmente classificado no curso de sua primeira opção de inscrição não será mais computada para efeito do cálculo da nota de corte do curso de sua segunda opção”, informou o MEC.
A nota de corte é a menor nota para o candidato ficar entre os potencialmente selecionados para cada curso, com base no número de vagas disponíveis e no total dos candidatos inscritos naquele curso, de acordo com o desempenho obtido no Enem.
O Ministério também decidiu prorrogar o fechamento das inscrições no Sisu até as 23h59 da próxima quarta-feira. Anteriormente, o Sisu se encerraria na sexta passada, às 23h59. Os resultados só serão conhecidos na próxima sexta-feira.
O MEC não informou o motivo da prorrogação. A Defensoria Pública da União (DPU) havia entrado, na tarde de sexta-feira, com um pedido na Justiça Federal para a prorrogação do prazo das inscrições. O objetivo do defensor João Paulo Dorini, autor da ação, era obrigar o Ministério a mudar o sistema de exibição da nota de corte.
O total de vagas ofertadas nesta edição, segundo o MEC, chega a 206.609 mil para 5.571 cursos de graduação, distribuídos em todos os estados do Brasil e no Distrito Federal.