Raimunda Magalhães é citada em relatório do caso Queiroz; senador eleito diz desconhecer atos e acusa campanha difamatória
O ex-capitão do Bope Adriano Magalhães da Nóbrega é um dos alvos da operação realizada na manhã desta terça-feira 22 para prender suspeitos de envolvimento com a milícia que atua nos bairros de Rio das Pedras e Muzema, na Zona Norte do Rio.
Magalhães, que foi expulso da Polícia Militar em 2014 por ter feito segurança pessoal para José Luiz de Barros Lopes, o Zé Personal, da máfia dos caça-níqueis, tem pelo menos duas conexões com o deputado estadual e senador eleito Flávio Bolsonaroo (PSL-RJ), filho do presidente Jair Bolsonaro.
Em 2005, ele foi homenageado com a Medalha Tiradentes, da Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro, depois de um projeto de lei de Flávio Bolsonaro. Além disso, a mãe dele, Raimunda Veras Magalhães, foi citada no relatório do Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf) como uma das funcionárias do senador eleito que fez repasses a Fabrício Queiroz, ex-assessor investigado por movimentações de 7 milhões de reais ao longo de um período de três anos.