Ao contrário do que se especula nos bastidores da política sobre uma suposta conversa que o presidente da Assembleia Legislativa do RN, deputado Ezequiel Ferreira de Souza(PSDB), teria mantido essa semana com a governadora Fátima Bezerra (PT), que supostamente o convidou para compor a sua chapa majoritária na condição de candidato a vice-governador, o presidente do diretório estadual do PT, ex-deputado Júnior Souto, negou que tal conversa e convite tenham ocorrido. Souto descartou não só a participação de Ferreira na chapa da governadora, como também tratou como “carta fora do baralho”a possibilidade do deputado Walter Alves(MDB) fazer parte da composição majoritária. O petista disse que o nome do “vice” já está definido: é o do “camarada” Antenor Roberto.
“Não houve essa conversa e essa possibilidade é extremamente remota”, disse Júnior Souto sobre a participação de Ezequiel como vice de Fátima.
O presidente da legenda petista no estado ainda falou sobre uma eventual aliança local com o MDB e também afastou qualquer possibilidade do deputado federal Walter Alves (MDB) fazer parte da chapa majoritária da governadora Fátima Bezerra, conforme já havia sido especulado pela imprensa política. Segundo Júnior Souto, se houver aliança com o MDB, será apenas na chamada “eleição proporcional”.
Em outras palavras, tratando-se de composição na chapa majoritária, tanto o deputado Ezequiel Ferreira de Souza, como o deputado federal Walter Alves, estão descartados, como cartas fora do baralho.
SENADO
Sobre a aliança para o Senado, o presidente do PT assegurou que o sentimento praticamente definido pela governadora, como também pela executiva do partido, é que o ex-prefeito Carlos Eduardo Alves (PDT) será o candidato a senador, até pela força eleitoral que pedetista tem na capital potiguar. Com isso, o senador petista Jean Paul Prates, que assumiu o mandato como suplente de Fátima, ficaria fora da disputa.
Júnior Solto ainda enfatizou que o partido está buscando firmar alianças no âmbito nacional para potencializar a candidatura do ex-presidente Lula para a Presidência da República. Ele acredita que são necessárias as alianças para o que ele chama de “fascismo”seja neutralizado no Brasil. O partido vai reunir toda a sua militância no próximo dia 12 de março, quando irá anunciar as decisões e definições eleitorais.