A votação dos casos Aécio Neves e Michel Temer poderá render dissabores a deputados e senadores nas eleições do próximo ano.
É certo que os brasileiros, até mesmo os que votaram em Aécio para presidente, não queriam vê-lo de volta ao plenário do Senado como se nada tivesse acontecido.
Mas a maioria dos senadores derrubou a sentença do STF e salvou o mandato do parlamentar do PSDB.
Do Rio Grande do Norte, os senadores Garibaldi Filho (PMDB) e José Agripino (DEM) foram na contramão do voto popular e se posicionaram a favor de Aécio.
Apenas a senadora Fátima Bezerra (PT) correu de Roma para Brasília para votar contra a manutenção do mandato de Aécio.
Próximo episódio será o caso Michel Temer, na Câmara.
A Comissão de Constituição e Justiça recomendou que o presidente não seja investigado.
A matéria vai a plenário e a denúncia contra Temer, que aponta o presidente como chefe de uma quadrilha formada pelo alto comando do PMDB, será derrubada.
Do Rio Grande do Norte, votarão para livrar Michel da investigação, os deputados Beto Rosado (PP), Fábio Faria (PSD), Felipe Maia (DEM), Rogério Marinho (PSDB) e Walter Alves (PMDB).
Só querem que Temer seja investigado os deputados Antônio Jácome (Podemos), Rafael Motta (PSB) e Zenaide Maia (PR).
