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Guedes defende nova CPMF e diz que decisão caberá à classe política

Para ministro da Economia, uma alíquota baixa ‘não distorce tanto’; proposta do governo de reforma tributária também deve alterar o Imposto de Renda

O ministro da Economia, Paulo Guedes, afirmou nesta quarta-feira, 21, que a classe política terá de decidir se apoiará ideia do governo que deve ser proposta ao Congresso de desonerar a folha de pagamento em troca da implantação de um imposto sobre transações financeiras, similar à extinta CPMF. O novo tributo deve integrar o projeto do governo da reforma tributária.

Em entrevista após reunião com o presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), e outros parlamentares, Guedes lembrou que a CPMF, tributo sobre transações criado no governo do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso e extinto pelo Congresso durante o governo Lula, recebeu apoio de economistas. Também avaliou que, numa alíquota baixa, ele “não distorce tanto”.

“Nós podemos propor desoneração forte da folha de pagamento a troco da entrada desse imposto. Se a classe política achar que as distorções causadas pelo imposto são piores do que os 30 milhões de desempregados e sem carteira de trabalho, aí não exercita, é uma opção justa, é um trabalho difícil”, afirmou

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