Aos 85 anos, o ex-governador e ex-senador Geraldo Melo é o novo imortal da Academia Norte-riograndense de Letras (ANL), eleito para a cadeira número 32, que era ocupada pelo falecido jornalista João Batista Machado. Na eleição ocorrida na noite de ontem, Geraldo Melo obteve 26 votos, enquanto o outro candidato, o escritor e intelectual mossoroense, advogado Davi Leite, contou com o voto de dez imortais.
O presidente da ANL, o escritor e advogado Diógenes da Cunha Lima, disse que “eleição é preferência e a preferência acadêmia foi em favor de Geraldo”. Diógenes da C. Lima afirmou também que o concorrente de Geraldo Melo “é uma pessoa de talento”, mas afirmou que Geraldo “é um talento superior, não vou dizer que é um talento superior a ele, mas que é um talento superior no Rio Grande do Norte”.
Diógenes da Cunha Lima declarou, ainda, que Geraldo Melo “é um dos maiores romancistas que o Estado já produziu”.
Para o presidente da ANL, Geraldo Melo “é um talento fora do comum, já exerceu todas as funções com brilho e inteligência, e merece estar na Academia. Nós precisamos de pessoas como Geraldo”.
Diógenes da Cunha Lima explicou que para ingressar na ANL “é obrigatório ter livro publicado” e, no caso do ex-senador e ex-governador Geraldo Melo, “ele além de ter outros trabalhos interessantes publicados”, escreveu um livro “fantástico que foi apresentado por mim, que se chama ‘Luzes e sombras do casarão”, um romance de costumes passado em Campo Grande, terra natal do novo acadêmico“, que não tem nada melhor do que esse romance aqui”.
Diógenes da Cunha Lima disse também que Geraldo Melo “é talvez um dos grandes oradores deste país” e ontem à noite lhe comunicou a sua eleição.
Geraldo Melo encontra-se em Brasília e deverá, brevemente, agendar a data de sua posse para a cadeira de nº 32, que tem como patrono Francisco Fausto, um historiador mossoroense, que era avô do ministro Francisco Fausto, que também foi acadêmico.
O livro “Luzes e sombras do Casarão”, de Geraldo Melo, é a primeira obra de ficção do político potiguar, escrito durante o período de isolamento por causa da pandemia de coronavírus em 2020.
Fonte: Fatos do RN