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Filiação de Styvenson ao PSDB fez parte de manobra para não enfraquecer mandato após perder liderança do Podemos e cadeira na mesa diretora do Senado

O senador Styvenson Valentim, do Rio Grande do Norte, perdeu a liderança do Podemos no Senado.

Foi substituído pelo senador Carlos Viana, de Minas Gerais.

Há poucos dias, em entrevista ao jornal Tribuna do Norte, Styvenson revelou o desejo de continuar sentando na mesa diretora do Senado.

“Vou me mexer sozinho pra ver se me mantenho no alto clero – mesa diretora”, disse o parlamentar.

Não deu pra ele.

Styvenson também perdeu o lugar na mesa.

As duas posições lhes garantiam peso para conseguir, junto ao governo Lula, mais e mais recursos para repassar aos municípios onde os prefeitos lhes dão apoio.

Como disse que ia se mexer sozinho, Styvenson se mexeu, mas não sozinho.

Foi ao Amazonas, não só para posar com o boto rosa, mas atendendo convite do senador Plínio Valério, único tucano no Senado, que articulou a formação de um grupo para ter direito a liderança e ter de volta a sala extra que os tucanos perderam desde que não conseguiram mais juntar nem 3 cadeiras no Senado.

Plínio agregou ao partido, além de Styvenson, o senador Oriovisto Guimarães, do Paraná.

Os três garantiram o número mínimo de filiados para ter direito a liderança.

Tudo o que Styvenson precisava para continuar articulando emendas polpudas para os municípios aliados.

Sem contar que o senador potiguar que sempre se recusou a fazer esse tipo de movimento, dizendo que era diferente dos demais, tem boa relação com o novo presidente do Senado, Davi Alcolumbre.

Então, com espaço no PSDB que volta a ter sala de liderança, e afinação com o presidente do Senado, nada deverá mudar no mandato do senador que vai disputar reeleição em 2026.

Que de acordo com os bastidores da política, tem hoje uma reeleição considerada tranquila.

FONTE: thaisagalvao.com.br

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