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Fátima espera definição sobre venda da folha amanhã e consignados até fim do mês

O Governo do Estado está perto de ter uma definição quanto às negociações em torno da venda da folha de pagamento dos servidores do Estado. A governadora Fátima Bezerra (PT) concedeu entrevista no início da tarde de hoje (12) ao Jornal da Tropical, onde afirmou que terá uma reunião amanhã com o Banco do Brasil, que vai analisar a nova proposta lançada pelo Governo do Estado.

A expectativa em torno da venda da folha estadual é que os recursos que o Governo do Estado conseguir arrecadar com a negociação serão destinados a abater o passivo com os servidores referentes a folhas salarias deixadas pendentes pelo governo de Robinson Faria (PSD). O Governo espera arrecadar cerca de R$ 250 milhões com a venda do gerenciamento da folha de pagamento.

“Quero dizer aqui em primeira mão: graças a Deus avançou as negociações como Banco do Brasil, que deve estar submetendo a proposta que nós fizemos de renegociação da folha ao Conselho de Administração do Banco do Brasil amanhã [13], em reunião em Brasília. Espero que isso seja concluído e, com isso, nós vamos ganhar um dinheirinho a mais no final do ano também pra ajudar a gente a abater o salário atrasado, ou seja, o passivo que ficou da gestão anterior”, anunciou a governadora Fátima Bezerra.

Além disso, outra boa notícia é relativa aos empréstimos consignados do Banco do Brasil para servidores estaduais: “fechada a negociação com o Banco do Brasil, que eu espero que se consuma amanhã, o consignado volta agora já no final de agosto”, acrescentou Fátima.

A folha de pagamento dos servidores está hoje a cargo do próprio Banco do Brasil, instituição financeira com a qual o Governo do Estado está fazendo novas negociações para tentar arrecadar o dinheiro que servirá de salários para os servidores que aguardam desde 2017.

Em abril passado, o próprio subsecretário de Recursos Humanos da Secretaria de Estado da Administração e dos Recursos Humanos (SEARH), José Ediran Magalhães, disse em audiência na Assembleia Legislativa que “o ideal seria o Banco do Brasil comprar, pois já está com a folha, porém, será aberto a outros bancos e a venda será para quem oferecer o maior valor e taxa de juros mais baixa”.

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