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Fátima Bezerra não deve esperar ajuda de Bolsonaro para resolver problemas do Rio Grande do Norte

Governadores eleitos ou reeleitos pleiteiam uma nova reunião em Brasília com o presidente Jair Bolsonaro, antes da posse, em busca de ajuda para os seus estados. Outra perda de tempo monumental. Não se pode cobrar e muito menos esperar nada do presidente eleito, em curto prazo, porque ele sequer sabe como irá encontrar as contas públicas.
A lógica e o bom senso recomendam que o ministro Paulo Guedes deve assumir primeiro o comando da economia junto que os ex “Chicago Boys”, que recrutou no mercado e na academia, para depois saber o que pode ser feito com as dívidas estaduais (só Minas deve 90 bilhões à União).
Em princípio, não há solução à vista porque essas dívidas foram renegociadas no governo Dilma e continuou tudo na estaca zero. E o presidente da República, logicamente, dará prioridade ao ajuste fiscal da União, e não ao dos estados e municípios. Impressiona, todavia, o grau de amadorismo como os novos governadores tratam essa questão, entre eles João Doria (eleito em São Paulo) e Camilo Santana (reeleito no Ceará), que teriam sido os proponentes das reuniões anteriores.
Salvo raras exceções, os governadores parecem perdidos, no mato sem cachorro, à caça indo por um lado e eles por outro. Oxalá Fátima Bezerra não entre nessa e se dê conta rapidamente de que não deve esperar ajuda da União para resolver problemas do Rio Grande do Norte, pelo menos em curto prazo.

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