O empresário pernambucano Thiago Brennand Vieira estava foragido da polícia brasileira e é investigado por agredir modelo em uma academia de São Paulo.
O empresário pernambucano Thiago Brennand Vieira, 42 anos, acusado de agredir modelo em uma academia de São Paulo, foi preso pela Interpol. Foragido da polícia, o homem foi encontrado em Dubai, no Emirados Árabes Unidos.
Thiago Brennand Tavares da Sila Fernandes Vieira viajou para Dubai no dia 4 de setembro, após ser denunciado pelo Ministério Público de São Paulo pelos crimes de lesão corporal e corrupção de menores.
Além da agressão da modelo, Thiago é suspeito de cometer outros 11 crimes sexuais.
A delegada Ivalda Oliveira Aleixo, da Divisão de Capturas do Departamento de Operação Policiais Estratégicas (Dope) da Polícia Civil de São Paulo, a Polícia Federal (PF) cuidará do translado do preso até o Brasil.
“Ainda estamos falando com a PF para saber como será esse trâmite já que o procurado foi detido em outro país”, afirmou a delegada.
JUSTIÇA PEDE PRISÃO PREVENTIVA DE THIAGO BRENNAND
A juíza da 6.ª Vara Criminal de São Paulo, Erika Soares de Azevedo Mascarenhas, havia decretado a prisão preventiva de Thiago Brennand após o empresário não entregar passaporte em juízo e confirmado seu retorno ao Brasil, no dia 23 de setembro.
EMPRESÁRIO É REU POR AGRESSÃO EM ACADEMIA
No registro feito pelas câmeras de segurança do estabelecimento é possível ver Brennand se aproxima e discute com a vítima. Quando um casal de instrutores e uma segunda cliente tentam protegê-la, ele parte para cima dos três e cospe na modelo. De acordo com a mulher, as agressões foram motivadas porque o empresário teria tentado um encontro, mas ela não quis. O Fantástico apresentou depoimentos de mulheres, familiares e funcionários de estabelecimentos frequentados por Thiago Brennand com novas acusações. Clique aqui para saber mais.
Defesa de Thiago Brennand nega acusações
Os advogados de Thiago Brennand afirmam em nota que as narrativas apresentadas não têm relação com o episódio na academia de luxo de São Paulo, mas não se manifestaram sobre as alegações do garçom e do técnico de enfermagem.
A defesa afirma que ele “nunca forçou as parceiras a terem relações sexuais sem preservativo e que as relações eram consensuais”. Sobre as acusações de estupro e cárcere privado, os defensores afirmam que a denúncia foi “rigorosamente investigada pela polícia”, que o MP pediu o arquivamento do caso e que a Justiça acatou. Os advogados dizem que ele nunca respondeu a uma ação penal.
Sobre o episódio da academia, a defesa afirma que ele “compareceu espontaneamente à delegacia e explicou ponto por ponto a sequência dos fatos corroborada pelos vídeos” e aguarda o desdobramento do caso perante à Justiça.