Presidenciável garante que reforma tributária será prioritária, caso eleito presidente em outubro. E garante investimentos em energia eólica e navegação de cabotagem
Apesar de o presidente Michel Temer (MDB) já ter declarado que o correligionário Henrique Meirelles representa a continuidade do atual governo, o ex-ministro da Fazenda e da Previdência Social tenta livrar-se dessa mácula. Isso é o que ficou claro na sua passagem por Natal, nesta quinta-feira (12). Meirelles também diz não se preocupar com os erros cometidos por Temer na Presidência, afirmando que a prioridade é “acertar daqui pra frente”.
“Não vamos falar em continuidade e sim em melhora. Essa melhora, na verdade, já começou. Tínhamos 14 milhões de desempregados e conseguimos criar dois milhões de novos empregos. Também não me preocupo com os erros da atual gestão, prefiro focar nos acertos futuros”, disse Henrique Meirelles ao Portal no Ar. A declaração de Temer foi dada à Agência Brasil.
Na sua passagem pela cidade, o ex-ministro aproveitou para publicizar ações voltadas para o Nordeste que vão constar em seu Plano de Governo: investimentos em geração de energia eólica e na navegação de cabotagem. Ele ainda afirmou que a reforma tributária será prioritária em sua gestão, caso ele seja eleito presidente da República.
Henrique Meirelles é executivo da área financeira e possui sólida carreira internacional. Ele já presidiu o BankBoston e o Banco Central do Brasil (BCB), este entre os anos de 2003 e 2011, durante o governo Lula. Na gestão de Michel Temer, foi ministro da Fazenda e Previdência Social. Em abril deste ano, se filiou ao MDB e foi escolhido pelo partido para a pré-campanha ao Palácio do Planalto.
Meirelles veio a Natal participar do “Fórum Fiern Caminhos do Brasil”. O ex-ministro é o quinto presidencial que participa do Fórum promovido pela Federação das Indústrias do Estado, pensado para o empresariado local. Antes de Meirelles, passaram pela sabatina dos empresários norte-riograndenses os presidenciáveis João Amoêdo (NOVO), Álvaro Dias (Podemos), Aldo Rebelo (Solidariedade) e Jair Bolsonaro (PSL).