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Dino começa a investigar aliados de Sérgio Moro, citados em relatório do CNJ

Divulgado na última sexta-feira, o documento apontou uma série de irregularidades na gestão de valores pagos em acordo firmados pela operação chefiada pelo então juiz e hoje senador Sérgio Moro (UB-PR). Além disso, identificou um “possível conluio” para desviar recursos pagos pela Petrobras. Dino destacou que concordou com a sugestão do ministro Luis Felipe Salomão, corregedor do CNJ, de criação do grupo de trabalho para aprofundar as investigações.

Ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino recebeu do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) o relatório parcial da auditoria em curso na 13ª Vara Federal de Curitiba, responsável pela Lava Jato e, nesta terça-feira, adiantou que cada denúncia será devidamente investigada.

Divulgado na última sexta-feira, o documento apontou uma série de irregularidades na gestão de valores pagos em acordos firmados pela operação chefiada pelo então juiz e hoje senador Sérgio Moro (UB-PR). Além disso, identificou um “possível conluio” para desviar recursos pagos pela Petrobras. Dino destacou que concordou com a sugestão do ministro Luis Felipe Salomão, corregedor do CNJ, de criação do grupo de trabalho para aprofundar as investigações.

Dino adianta que também encaminhou o relatório à Polícia Federal (PF). De acordo com o ministro, a PF investiga “possíveis crimes perpetrados acerca da destinação dos recursos manuseados pela Lava Jato”.

Procuradores

Assim, em entrevista coletiva pela manhã, Dino ressaltou que existem dois acordos financeiros em investigação. Inclusive um envolvendo a Petrobras, no valor de R$ 2 bilhões, que contou com cooperação internacional.

Parte dos recursos desse segundo acordo iria para uma fundação privada, sob controle dos procuradores da Lava Jato. A outra parte iria para um grupo de acionistas minoritários da Petrobras, o que foge da previsão legal, disse o ministro.

— Esse dinheiro não foi repassado à Petrobras. Então ele (Salomão) propõe esse grupo de trabalho para ajudar o CNJ a verificar todo o fluxo financeiro bilionário no âmbito da 13ª Vara — resumiu o ministro.

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