Há um ano, 11,2% da força de trabalho ou 11,4 milhões de brasileiros não tinham emprego.
A taxa de desemprego ficou em 13,3% no trimestre encerrado em maio, atingindo 13,8 milhões de pessoas. Esta foi a maior taxa para este trimestre desde o início da pesquisa, em 2012. Há um ano, 11,2% da força de trabalho ou 11,4 milhões de brasileiros não tinham emprego. No trimestre encerrado em fevereiro de 2017, que serve como base de comparação, a taxa estava em 13,2%, atingindo 13,5 milhões.
Quando considerado apenas o mercado formal de trabalho, ou seja, com carteira assinada, o cenário já é melhor. Em maio, o mercado brasileiro abriu 34.253 novos postos de emprego, segundo os dados mais recentes do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) do Ministério do Trabalho. Foi o segundo mês consecutivo, e a terceira vez no ano, em que o país registrou abriu mais vagas do que fechou. Em abril, o país já havia criado 59.856 mil oportunidades de emprego formal.
No acumulado do ano, o Caged contabiliza 48.543 postos de trabalho a mais, após dois anos de saldo negativo para o período. De janeiro a maio de 2016, o Caged havia registrado fechamento de 448.011 vagas e, no mesmo período de 2015, 243.948 vagas foram suprimidas.
No entanto, se considerados os mercado informal e formal juntos, as previsões são de taxa média de desemprego fechando o ano na casa dos 13%. Muito acima dos 11,5% do ano passado e mais ainda dos 8,5% registrados em 2015.