O tucano responde por ser sócio da empresa Preservice que coagia funcionários demitidos a devolverem a multa do FGTS
Na Câmara Federal, um grupo de 13 deputados acumula um catatau de 100 inquéritos e ações penais no Supremo Tribunal Federal – STF. Entre eles, há quem colecione de 5 até 18 acusações criminais na mais alta corte do país. Os 13 parlamentares representam 12 federações (Amapá, Pernambuco, Paraíba, Mato Grosso, Ceará, Paraná, São Paulo, Sergipe, Bahia, Minas Gerais, Rio Grande do Norte e Alagoas) e dez partidos políticos (PDT, PTB, PMDB, PSDB, PSL, PT, PSC, PR, PP e Solidariedade).
Os crime mais frequentes entre estes deputados são o de corrupção.
Entre eles, encabeça a lista o deputado Potiguar Rogério Marinho (PSDB), relator da Reforma Trabalhista, um dos deputados que mais respondem por procedimentos no Supremo.
Segundo a informação do site Congresso em Foco, os deputados respondem por delitos que vão de formação de quadrilha, lavagem de dinheiro e fraude em licitações. Em sua maioria estes parlamentares exercem papeis de grande influencia na Câmara.
O deputado tucano Rogério Marinho está sendo investigado em um inquérito aberto no Supremo Tribunal Federal – STF, por seu envolvimento em uma empresa terceirizada que coagia funcionários demitidos a renunciar às verbas rescisórias e a devolver a multa do FGTS. Por meio das fraudes, a companhia se apropriou ilegalmente de 338 mil reais devidos a mais de 150 trabalhadores, afirma o Ministério Público do Trabalho – MPT.
O inquérito 3386 aponta indícios de que o tucano mantém sociedade com Francisco das Chagas de Souza Ribeiro, responsável pela gestão da Preservice Recursos Humanos. A Preservice é uma tradicional fornecedora de mão de obra terceirizada – porteiros, faxineiros e cozinheiros – para o poder público em Natal.