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Criminosos gastam R$ 10 mil após aplicar ‘golpe do motoboy’ em idosa

Febraban destaca que nenhuma instituição financeira entra em contato com clientes por telefone para exigir dados ou objetos pessoais

Uma nova modalidade de golpe financeiro está atingindo titulares de cartões de crédito. Em João Pessoa, uma aposentada de 75 anos teve compras de quase R$ 10 mil efetuadas pela internet em seu nome nessa terça-feira (16). Segundo a neta da idosa, cuja identidade será preservada pelo Portal Correio, o golpe começa por telefone e se concretiza após a chegada de um motoboy à casa da vítima.

“Uma pessoa ligou se passando por atendente do banco e informando que o cartão havia sido clonado. Ela disse que o motoboy iria até a casa da minha avó para recolher o cartão, junto com uma carta escrita a próprio punho. Na carta, minha vó informava dados pessoais, como CPF, e declarava autorizar perícia no cartão”, relata a neta da vítima.

A neta da idosa conta ainda que a falsa atendente do banco se apresentou como Maria Dias e até informou seu suposto número de RG, para que estes dados também fossem inseridos na carta. Tudo para tornar a história mais crível.

“Minha avó falou que sou eu quem resolvo as coisas dela. Pediram meu telefone e disseram que iam me ligar para me tranquilizar quanto ao procedimento. Por nervosismo, ela acabou cedendo. Primeiro os criminosos abalam o emocional da vítima e depois aplicam o golpe”, lamenta a neta.

Familiares conseguiram contestar as compras por telefone, em ligação feita por aparelho diferente ao que os golpistas entraram em contato. Um boletim de ocorrência foi registrado pela Delegacia Online da Polícia Civil e a situação foi resolvida sem prejuízos financeiros à vítima.

“É preciso que todo mundo tenha muito cuidado porque esses golpistas se utilizam de muita educação para ludibriar as pessoas, principalmente idosos”, alerta a neta da vítima, que chegou a receber uma mensagem de um banco particular sobre o golpe. “A atendente do Banco do Brasil, onde minha avó tem conta, falou que situações assim ocorrem desde o ano passado. Só ela, já atendeu seis casos”, completa.

A Federação Brasileira de Bancos (Febraban) destaca que nenhuma instituição financeira entra em contato com clientes por telefone para exigir dados ou objetos pessoais.

Portal Correio

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