“Houve Darwin? Houve, temos de conhecê-lo. Não é para concordar, tem de saber que existiu”, diz o general Aléssio Ribeiro Souto.
Em entrevista a Renata Agostini, no jornal O Estado de S.Paulo desta segunda-feira (15), o general Aléssio Ribeiro Souto, que elabora propostas para o Ministério de Educação de um eventual governo de Jair Bolsonaro (PSL), defendeu o ensino do criacionismo nas escolas públicas.
“Cabe citar o criacionismo, o darwinismo, mas não cabe querer tratar que criacionismo não existe”, disse o militar. O criacionismo é a crença religiosa[1] de que a humanidade, a vida, a Terra e o universo são a criação de um agente sobrenatural, de Deus, e hoje está vinculado à questão religiosa. No currículo escolar atual não consta o criacionismo, fala-se da Teoria da Evolução, que tem base científica nos trabalhos de Charles Darwin.
“A questão toda é que muito da escola na atualidade está voltada para a orientação ideológica, tenta convencer de aspectos políticos e até religiosos. Houve Darwin? Houve, temos de conhecê-lo. Não é para concordar, tem de saber que existiu”, diz o general.