Todos os dias, está virando um jargão, à população da cidade de Pau dos Ferros posta nas redes sociais a sua insatisfação na área da saúde, gerida pela atual vice-prefeita Zélia Leite.
Falta quase tudo, médico, medicamentos, postos fechado, eletricidade nos postos, falta inclusive uma secretária que seja comprometida com o bem estar social da população e que possa atender as suas demandas.
O choque de gestão que a secretária Zélia Leite está promovendo na área da saúde é um caos e a população sente na pele.
Estamos apenas começando a gestão, evidente que ainda existe muito tempo para que seja aplicado o prometido choque de gestão.
Veja o que postou no Facebook Edi Nascimento.
Há quase 20 anos sou servidora pública do Município de Pau dos Ferros/RN, na função de Agente Comunitário de Saúde. Há quase 20 anos me dedico todos os dias na melhoria e no cuidado da saúde das pessoas da micro área aonde desempenho minhas atribuições. Durante esse tempo, enfrentei altos e baixos, busca de conquistas para a categoria que faço parte, conquistamos o piso salarial que, infelizmente, seu reajuste foi esquecido ao longo dos anos; conquistamos insalubridade, devido a exposição constante ao sol, por conta das visitas periódicas que fazemos aos usuários da estratégia saúde da família; há ainda um incentivo federal disponibilizado para os que atuam nas unidades básicas, o PMAQ (Programa Nacional de Melhoria do Acesso e da Qualidade da Atenção Básica); esse incentivo prevê melhorias nas unidades básicas e para os profissionais que nelas atuarem, com o objetivo de melhor ofertar o serviço ao cidadão que procura atendimento nas unidades. Contudo, e esse é o ponto da minha postagem e indignação, há exato 6 meses houve 6 repasses cada um no valor de mais de 25 mil reais por mês, totalizando mais de 155 mil reais nos 6 meses, acredito que todo esse dinheiro, ainda, está nas contas da Prefeitura de Pau dos Ferros/RN. Mas, como falei acima, esse incentivo é para a melhoria do atendimento nas unidades básicas, em toda sua conjuntura, o que observamos é que o atendimento nas unidades, ultimamente, estão se arrastando: Falta componentes básicos para um curativo, por exemplo, gazes; postos de saúde estão sem médicos; há unidades com consultório e sala de esterilização interditados; sem medicamentos para a população. E há quem diga que a forma de distribuição desse incentivo (PMAQ), sofrerá alterações e, pelo que se especula, os servidores das unidades básica deixarão de receber; mas, tudo especulação, não se sabe ao certo, há, ainda, a informação de que já se tem um projeto para passar na câmara com esse objetivo, buscarei a informação por parte do vereadores. E se isso for verdade, será um grande retrocesso para o funcionamento da saúde básica do município e o principal prejudicado será a população.
Nota do Jornal: Estamos mandando a matéria diretamente para o MPF para que apure a aplicação do dinheiro do PMAQ (Programa Nacional de Melhoria do Acesso e da Qualidade da Atenção Básica).