Olho D’água do Borges comemora hoje 89 anos de sua fundação. No dia 20 de setembro de 1929, foi celebrada a primeira missa solene, pelo Padre Francisco Sohl, e inaugurada a primeira feira para os moradores da comunidade, que mais tarde transformou-se nesta querida e bela cidade, Olho D’água do Borges.
E para comemorar esta importante data, a prefeitura municipal de Olho D’água do Borges em parceria com as escolas da rede municipal e particular de ensino, estão promovendo desfile cívico pelas principais ruas da cidade, logo mais a tarde. A Noite tem festa dançante na praça pública.
Onde tudo começou
Os registros apontam que tudo começou logo após as Capitanias hereditárias, quando nossas terras foram divididas e distribuídas em porções as quais se chamavam datas, e a cada data era dada o nome de acordo com um marco que nela se destacasse.
No século XVIII tomou posse em uma data de terra no Riacho da Pedra Branca um cidadão Português cujo nome era Joaquim Borges da Siqueira, o qual organizou uma fazenda no centro da data que tomara posse.
A fazenda em virtude de ter sido encravada nas proximidades de um Olho D’água, lugar onde sempre teve água permanente, recebeu o nome de Fazenda Olho D’água, mas nas datas vizinhas também haviam outros Olhos D’água, então o povo organizou e cognominou esta fazenda que pertencia a data da Pedra Branca; de “Fazenda Olho D’água do Borges”, em virtude da mesma pertencer a Joaquim Borges, a fim de que se tornasse mais fácil sua identificação.
Este velho português Joaquim Borges de Siqueira, se desfez da Fazenda deslocando-se para Fortaleza-CE. O Sr. Joaquim Borges, vendeu a propriedade ao tenente João Francisco Lopes, e seu irmão Joaquim Manoel de Barros, no fim de 1.700.
Foi quando os herdeiros dos respectivos proprietários, com a ajuda de outros moradores vizinhos, sentiram a necessidade de professar sua religião e procuraram imediatamente construir uma capela a qual deram como Padroeira Nossa Senhora da Conceição, ainda hoje existente numa nova igreja edificada pelos moradores subsequentes.
Por volta de 1929, ordenava o referido local o senhor Felinto da Silveira Barros, que recebendo um convite do Padre do Conto do Lima em Patu, ambos se prestaram de acordo a criar uma capela em frente a casa da Fazenda, como também criar uma pequena feira para os moradores da vizinhança.