Por maioria, o Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu retirar do juiz federal Sérgio Moro as denúncias de organização criminosa contra políticos dos PMDB sem foro privilegiado denunciados junto com o presidente Michel Temer por organização criminosa, como o deputado cassado Eduardo Cunha (RJ), o ex-ministro Geddel Vieira Lima (BA) e o ex-assessor especial da Presidência Rodrigo Rocha Loures (PR).
As defesas queriam manter as acusações contra os três peemedebistas no STF ou, pelo menos, garantir que o caso fosse enviado para uma vara criminal do Distrito Federal, e não para a jurisdição de Moro. Ao final do julgamento bastante dividido, ficou definido que os processos de Cunha, Geddel e Rocha Loures serão enviados para a Justiça Federal de Brasília.
Por unanimidade, os 10 ministros presentes na sessão confirmaram uma decisão do ministro Edson Fachin, responsável pelo caso, que fatiou a denúncia em novembro e enviou o caso para a primeira instância. Por maioria, no entanto, a parte relativa aos políticos do PMDB foi deslocada para Brasília.