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Temer desmoraliza Janot para obter mais uma vitória na segunda denúncia

Expetativa é que a segunda acusação da PGR contra o mandatário seja enviada nos próximos dias
Os ataques de Michel Temer contra Rodrigo Janot, procurador-geral da República e autor da denúncia contra o mandatário na Operação Lava Jato, só irão aumentar nos próximos dias. Isso porque a expectativa é que a segunda peça de acusação seja enviada à Câmara em breve.
O movimento de Temer já contou com a adesão de um ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Gilmar Mendes, mas de forma isolada no Judiciário, enquanto que associações se mobilizam em defesa do procurador.
Por isso, o mandatário espera angariar apoio e, do outro lado, inferir sobre Rodrigo Janot, em tentativa de desmoralizar publicamente a peça e fixando a imagem de que o procurador-geral atuaria como uma perseguição ao presidente. Para a atuação, conta com o seu advogado, o criminalista Antonio Claudio Mariz, que encabeçara a briga a nível judicial.
Nesta terça, o criminalista já entrou com uma suspeição contra Janot, pedindo que o Supremo Tribunal Federal retire o inquérito de Temer. O documento assinado por Mariz argumenta que o procurador-geral seria “suspeito” para acusar o mandatário.
Apesar de, nos bastidores, o governo já admitir que o pedido não será aceito, a peça é um enfrentamento direto contra Janot e estratégia de rebaixá-lo, dentro da suposta polidez do Judiciário. Para isso, alega que já é “público e notório” que Janot “vem extrapolando em muito os seus limites constitucionais e legais inerentes ao cargo que ocupa” e que uma “evidente inimizade” faz com que a denúncia contra o presidente seja motivada por questão “pessoal”.
“O seu obstinado empenho no encontro de elementos incriminadores do Presidente, claramente excessivo e fora dos padrões adequados e normais, bem como as suas declarações alegóricas e inadequadas, mostram o seu comprometimento com a responsabilização penal do presidente”, alega Mariz.
De acordo com o advogado, “o senhor procurador-geral da República nutre um sentimento adverso ao presidente da República, como aquele que caracteriza uma evidente inimizade” e que Janot tenta “teimosamente” destituir Michel Temer, motivado por “dar continuidade à sua sanha de arqueiro contumaz”.
Abaixo, trecho do pedido de suspeição da defesa de Temer contra Janot:

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