Desencadeada nesta quinta-feira pelo Ministério Público Federal, Controladoria Geral da União e Polícia Federal, a Operação Faraó mira o nababesco contrato de R$ 50 milhões que a fundação de pesquisa da UFRN, a Funpec, celebrou para o projeto ‘Sífilis, Não’, desenvolvido pelo LAIS.
Reportagem do Blog do Dina em 2019 contou como a agência Fields foi escolhida para a seleção do projeto publicitário em meio a suspeitas de direcionamento. A operação desta quinta-feira reforça essas suspeitas.
Relatório preliminar da Controladoria Geral da União estima que os prejuízos aos cofres públicos estão estimados em R$ 26,5 milhões.
Conforme apurou nesta quinta-feira o Blog do Dina, a Fields era tratada no Ministério da Saúde à época do caso, em 2017 como detentora do contrato de publicidade para o projeto do Sifilis, Não meses antes da realização da licitação.
Em Natal, foram alvos dos mandados de busca e apreensão a Funpec, o LAIS e e seu diretor, Ricardo Valentim, que não foi localizado para comentar o caso.
Em comunicado à imprensa, O LAIS se disse à disposição das autoridades para esclarecimentos e que reafirma seu compromisso com o desenvolvimento de ações direcionadas para a qualidade da saúde pública.