Nesta segunda-feira, 18, o presidente Jair Bolsonaro voltou a criticar o sistema eleitoral do país, numa reunião com embaixadores do Palácio da Alvorada. A queixa do presidente é sobre as urnas eletrônicas, que mesmo sem provas, continua a atacar, e também criticou ministros do Tribunal Superior Eleitoral e do Supremo Tribunal Federal.
“O hacker disse claramente que ele teve acesso a tudo dentro do TSE. Disse mais: obtive acesso aos milhares de códigos-fonte, que teve acesso a uma senha de um ministro do TSE, bem como de outras autoridades. Segundo o TSE, os hackers ficaram por oito meses nos computadores”, relembrou o presidente sobre a Polícia Federal apurar possíveis casos de invasão ao sistema do TSE em 2018.
“O próprio TSE e a conclusão da própria Polícia Federal, o atacante conseguiu copiar toda a base de dados”, disse.
Bolsonaro se tornou alvo numa investigação, que está correndo no Supremo Tribunal Federal, por conta que falou em live sobre esse inquérito policial sigiloso em 2021.
Durante sua fala, o presidente voltou a atacar os ministros do STF e do TSE, como Edson Fachin, Luís Roberto Barroso e Alexandre de Moraes. O presidente disse que o primeiro ministro, tornou o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) elegível, e que Lula seria o cadidato de Fachin nas eleições deste ano.
Em outra parte da live, o presidente disse que em vídeos, de quase 100 pessoas, mostram erros das urnas eletrônicas no pleito de 2018, em que ele saiu vitorioso. “Temos quase 100 vídeos de pessoas que iam votar em mim e foram para outra pessoa. E nenhum vídeo mostrando o contrário. Nós queremos corrigir falhas, queremos transparência e democracia de verdade”, disse.