Foto: Renato Souza/R7
O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, afirmou nesta quinta-feira (4) que considera uma medida drástica demitir pessoas que não se vacinaram contra a Covid-19. Apesar da declaração, o titular da pasta disse que o Brasil segue com uma boa campanha de imunização e defendeu que as pessoas compareçam aos locais de aplicação para tomar a primeira dose, a segunda dose e a dose de reforço.
Queiroga comentou uma portaria do Ministério do Trabalho que veda a demissão por justa causa de quem não apresentar comprovante de vacinação. Caso não mostre o documento, o trabalhador pode apresentar exame com resultado negativo realizado nas últimas 72 horas.
“Na realidade, nós queremos criar empregos, sobretudo empregos formais, com carteira assinada. Essa portaria é no sentido de dissuadir demissões no caso do indivíduo ser ou não vacinado. A vacina as pessoas devem buscar livremente. Agora mesmo, na Europa, existem três situações que garantem esse acesso mais livre aos locais de trabalho etc. Uma espécie de passaporte. Considera aqueles que adoeceram há seis meses por Covid, aqueles que têm teste negativo de 72 horas e o fato de ser vacinado”, disse o ministro.
“Como médico, eu sempre consegui que meus pacientes conseguissem aderir aos tratamentos na base do convencimento”, completou o ministro. Ele afirmou, também, que o governo está garantindo imunizantes para 2022 e já tem 200 milhões de doses encomendados. A aplicação, de acordo com Queiroga, vai depender de estudos científicos que vão avaliar o tempo de imunização para quem se vacinou, além de outros fatores.R7