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Aluno que se recusou a sair de colo do namorado em escola no RN será advertido, diz diretora

Imagens de bate-boca foram gravadas na escola Aida Ramalho Cortez Pereira, em Mossoró, e viralizaram nas redes sociais. Diretora convocou reunião com pais e chamou promotor especialista em educação.

O aluno que aparece em um vídeo se recusando a sair do colo do namorado enquanto discute com a diretora da Escola Aida Cortez Ramalho Pereira, em Mossoró, na região Oeste potiguar, deve ser advertido.

É o que diz a própria diretora, a professora Hévila Cruz. A diretora também disse que vai procurar uma delegacia para prestar queixa contra o aluno, já que ele a acusa de homofobia.
O vídeo, que viralizou nas redes sociais (veja acima), mostra um bate-boca entre a diretora e o aluno, chamado Ricardo Silva, de 18 anos, que é do 3º ano do ensino médio. O Jornal tentou falar com ele, mas não conseguiu contato.
O vídeo foi gravado na última sexta-feira (9). Depois do ocorrido, a diretora disse que ficou “muito triste” com a situação, mas não se arrepende da forma como reagiu. “Eu faço isso com todos os alunos, pois aqui é um ambiente escolar”, afirmou

“Eu estou aqui sentado no colo do meu namorado e a diretora quer me tirar do colo do meu namorado”, diz Ricardo. Em seguida, a diretora entra em cena e explica que está pedindo para que ele saia do colo do garoto.

Sem se sentir intimidada diante da câmera do telefone celular, a diretora explica que os próprios alunos questionaram a situação. “Vieram me avisar. E do mesmo jeito que eu peço para os outros, eu te peço”, justificou Hévila.

Na sequência, o aluno rebate e diz que não está fazendo nada demais, e diz que não sairá do colo do namorado. O namorado, no caso, é um adolescente de 17 anos.
Os dois aumentam o tom de voz e a discussão entre Ricardo e a diretora prossegue. Indignado, o aluno chama a diretora de “homofóbica”, e grita que “homofobia é crime”, e continua dizendo que não sairá do colo do garoto.

A professora ainda tenta argumentar, mas depois deixa a sala. E os alunos permanecem no lugar, sem sair da posição.

Entenda o caso

Segundo a diretora, por volta das 17h da sexta-feira (9), ela foi procurada por uma aluna. “Uma das minhas alunas chegou e disse para eu ir falar com o Ricardo e o namorado dele, pois eu faço isso sempre. Eu reclamo com todo mundo”, disse Hévila.

Ainda de acordo com a diretora, quando ela começou a falar com Ricardo, foi recebida por ele dizendo que não sairia do colo do namorado.

Hévila ressaltou que eles não estavam em aula, mas realizavam uma atividade institucional na rádio da escola. “Eu agi normalmente, com calma. Na área da educação temos que engolir muitas coisas para chegar num consenso”, ressaltou.

Repercussão

A diretora só entendeu a repercussão do caso no sábado (10), quando começou a receber mensagens de apoio. “Fiquei assutada e triste. Recebi muito apoio, até de gente desconhecida. Fiz minha parte, tentei ser gentil, mas não precisava disso”, lamentou.

Consequências

A diretora da escola disse que ainda nesta segunda (12) participará de uma reunião com um promotor especialista em educação para saber como proceder. “Queria que ele entendesse a gravidade da situação. Algo tem que ser feito”, afirmou.

Hévila, contou que o aluno Ricardo Silva não mora com os pais, então será notificado para comparecer à escola. Já os outros que aparecem no vídeo, terão os parentes convocados para uma reunião, onde será discutida a punição.

Sobre o acontecimento, a Secretaria de Educação e da Cultura do Rio Grande do Norte disse que a orientação é para que o Conselho Escolar da instituição se reúna para deliberar sobre o fato ocorrido.

“O Na sequência, o aluno rebate e diz que não está fazendo nada demais, e diz que não sairá do colo do namorado. O namorado, no caso, é um adolescente de 17 anos.

Os dois aumentam o tom de voz e a discussão entre Ricardo e a diretora prossegue. Indignado, o aluno chama a diretora de “homofóbica”, e grita que “homofobia é crime”, e continua dizendo que não sairá do colo do garoto.

A professora ainda tenta argumentar, mas depois deixa a sala. E os alunos permanecem no lugar, sem sair da posição.

Diretora vai registrar o caso na promotoria educacional de Mossoró.

G1RN

5 Comments

  • Lune

    Muito desrespeito acontece com os professores por direitos que violam a ética e os valores morais que não se atribuem a gêneros nem raças ou classes sociais ,mas sim, a todos que fazem ou lutam por cidadania.Faltou respeito desses jovens

  • Jofran Carvalho

    Belo exemplo, hein Mossoró! é pra isso e pra outras mais que o PT tomou o poder e quer retomá-lo a qualquer custo… e os esquerdopatas berram, clamando por “volta Lula”! Deus nos livre desse partido do inferno governando e cometendo as mais gritantes barbaridades contra os valores da civilização. Chega, PT… game over, pra vcs, seus doentes!!!

  • Maria do Socorro Rosa do Nascimento

    O trabalho de educador é muito difícil, e esse caso, é muito delicado. Pois pode surgir palavras que desencadeie o preconceito. Sem falar que os dois alunos, estão errados e muito. Acho que eles faltaram com o respeito, tanto a professora, quanto com os colegas.

  • Passando para deixar meu apoio à diretora. Às favas a homofobia, o que aconteceu foi a falta de respeito com a diretora e os demais alunos. Não importa se eh mulher com mulher, homem com homem ou um casal da ordem natural. Chega desse “vitimismo”, tem que manter a ordem, a moralização e a superioridade dos educadores. Tem que acabar com essa palhaçada desses profissionais tão importantes nas nossas vidas se tornarem reféns dentro das unidades de ensino por conta de leis associadas.

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