Manoel Cunha Neto, o “Souza”, do PSB, é suspeito de participar de esquema de fura-fila no SUS. Ministério Público Estadual (MPRN) confirmou que o parlamentar é investigado pela prática de peculato eletrônico, falsidade ideológica e corrupção passiva
O deputado estadual Manoel Cunha Neto, o “Souza”, do PSB, é suspeito de participar de esquema de fura-fila no Sistema Único de Saúde (SUS). O Ministério Público Estadual (MPRN) confirmou que o parlamentar é investigado pela prática de peculato eletrônico, falsidade ideológica e corrupção passiva.
Souza está cumprindo o terceiro mandato na Assembleia Legislativa do Rio Grande do Norte. Ele também já foi vice-prefeito e prefeito da cidade de Areia Branca, tendo sido cassado uma vez por crimes eleitorais.
Na Operação Fura-Fila, deflagrada na manhã desta terça-feira (20), foi cumprido um mandado de busca e apreensão residência do deputado.
“O Tribunal de Justiça do RN afastou o foro por prerrogativa de função do deputado porque os crimes investigados em nada têm a ver com as atribuições parlamentares de Souza, conforme previsto na Constituição do Estado do Rio Grande do Norte e no Regimento Interno da Assembleia Legislativa do Estado”, afirmou o Ministério Público.
O deputado estadual Manoel Cunha Neto, o “Souza”, do PSB, é suspeito de participar de esquema de fura-fila no Sistema Único de Saúde (SUS). O Ministério Público Estadual (MPRN) confirmou que o parlamentar é investigado pela prática de peculato eletrônico, falsidade ideológica e corrupção passiva.
Souza está cumprindo o terceiro mandato na Assembleia Legislativa do Rio Grande do Norte. Ele também já foi vice-prefeito e prefeito da cidade de Areia Branca, tendo sido cassado uma vez por crimes eleitorais.
Na Operação Fura-Fila, deflagrada na manhã desta terça-feira (20), foi cumprido um mandado de busca e apreensão residência do deputado.
“O Tribunal de Justiça do RN afastou o foro por prerrogativa de função do deputado porque os crimes investigados em nada têm a ver com as atribuições parlamentares de Souza, conforme previsto na Constituição do Estado do Rio Grande do Norte e no Regimento Interno da Assembleia Legislativa do Estado”, afirmou o Ministério Público.
Operação Fura-Fila foi deflagradas nas primeiras horas desta terça-feira, 20 (Foto: MPRN)
Com o apoio da Polícia Militar, a operação Fura-fila cumpriu dois mandados de prisão preventiva, um mandado de prisão temporária e ainda outros 22 mandados de busca e apreensão nas cidades de Natal, Parnamirim, Mossoró, Caicó, Monte Alegre, Areia Branca, Brejinho, Frutuoso Gomes, Rafael Godeiro e Passa e Fica. Também houve o cumprimento de um mandado de busca e apreensão na cidade de São Paulo. Ao todo, 27 promotores de Justiça, 42 servidores do MPRN e 90 policiais militares participaram da ação.
O MPRN apurou que o esquema seria encabeçado por Diogo Rodrigues, eleito vereador por Parnamirim em 2020. Ainda antes de se eleger, valendo-se de sua posição dentro da estrutura administrativa municipal, Diogo teria montado o esquema de inserção de dados falsos no SIGUS, burlando a fila do SUS. A suspeita é que ele teria como braço-direito no esquema a própria companheira, Monikely Nunes, que é funcionária de um cartório em Parnamirim.
O casal é investigado pelos crimes de estelionato, exercício ilegal da medicina, falsidade ideológica, peculato, inserção de dados falsos em sistema de informações, lavagem de dinheiro e organização criminosa. Para o cometimento dos delitos, Diogo Rodrigues e Monikely Nunes, que foram presos preventivamente, supostamente contavam com o apoio direto de outras pessoas, também alvo das investigações do MPRN.
Uma dessas pessoas seria o deputado estadual Manoel Cunha Neto, conhecido por Souza. Ele é investigado pela prática de peculato eletrônico, falsidade ideológica e corrupção passiva. Um mandado de busca e apreensão foi cumprido na residência de Souza. O Tribunal de Justiça do RN afastou o foro por prerrogativa de função do deputado porque os crimes investigados em nada têm a ver com as atribuições parlamentares de Souza, conforme previsto na Constituição do Estado do Rio Grande do Norte e no Regimento Interno da Assembleia Legislativa do Estado. De acordo com as investigações do MPRN, o deputado é suspeito de manter contato direto com Diogo Rodrigues para que fossem inseridos nomes de interessados no Sistema do SUS.
Em uma conversa por aplicativo de mensagens no dia 18 de fevereiro de 2020, Diogo reforçou com Souza sobre uma possível blindagem contra a investigação do MPRN: “O caldo vai engrossar e vou precisar de gás”, escreveu o vereador ao deputado, sugerindo que estaria envolvido em alguma situação difícil ou complicada e que precisaria da ajuda da Assembleia Legislativa do RN.