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Prefeitos do Oeste Potiguar querem manutenção de leitos de UTI contratados pelo Governo do RN

Uma nota encaminhada pela Associação dos Municípios do Oeste pede a manutenção de leitos de UTI clínicos no Hospital Wilson Rosado contratados pelo Governo do Estado em 2012 foi força de decisão judicial.

De acordo com Rivelino Câmara, Prefeito de Patu e Presidente da AMOP, “Os pequenos municípios não têm condições de pagar por esses leitos de UTI, imagine a população pobre”. Segundo Rivelino não existem leitos públicos suficientes para atender quem precisa em Mossoró e nas das regiões Oeste, Médio Oeste, Alto Oeste e Vale do Assu.

O Governo do RN buscou na Justiça a revogação da decisão judicial que obrigou a realizar a contratação desses leitos de UTI em Hospital privado de Mossoró, sob o argumento principal de que está abrindo leitos de UTI para tratamento de pacientes do novo Coronavírus no Hospital Regional Tarcísio Maia, em Mossoró. O problema é que a demanda de leitos clínicos nesses últimos anos é contínua.

“Lamentavelmente, a SESAP/RN, através de Ofício juntado aos autos da referida Ação Civil Pública, faltou com a verdade, fazendo uma “grande confusão” entre os leitos clínicos exigidos e determinados nos autos da Ação Civil Pública e os Leitos destinados ao atendimento de pacientes acometidos pela Covid-19, ambos necessários à população”.

De pronto, a ASSOCIAÇÃO DOS MUNICÍPIOS DO OESTE POTIGUAR –AMOP se manifesta contrariamente à pretensão do ESTADO DO RIO GRANDE DO NORTE, de desfazer a contratação desses leitos críticos, defendendo que continuem contratados os leitos de Unidade de Terapia Intensiva – UTI do Hospital Wilson Rosado, porque eles são fundamentais para o atendimento de uma demanda gigantesca de saúde, nascida nos mais diversos Municípios do interior do Estado, principalmente naqueles de menor capacidade financeira”, diz um trecho da nota.

A AMOP afirma serem necessários estes leitos clínicos de UTI: “Antes da contratação desses leitos no Hospital Wilson Rosado, existia uma quantidade volumosa de processos judiciais em busca de leitos de UTI. Com a abertura e a regulação destes leitos, a quantidade de processos foi reduzida significativamente. Porém, ainda existem pedidos pela via judicial”.

Se houvesse a desativação desses leitos de UTI Adulto contratados por ordem judicial, onde estes pacientes passariam a ser atendidos com a desativação destes leitos instalados no Hospital Wilson Rosado? Questiona a Associação dos Prefeitos.

Nesta terça-feira, 09/03, acontece uma audiência na Justiça Federal para decidir esta questão. Leia abaixo nota na íntegra da AMAP:

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