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“Chegou a hora de virar a página”, afirma Luiz Gomes

Presidente do PEN no Rio Grande do Norte, advogado defende renúncia de Michel Temer e eleições diretas no país para Presidente da República

O advogado Luiz Gomes, presidente do Diretório Estadual do Partido Ecológico Nacional (PEN), considera que a revelação de novos escândalos de corrupção envolvendo políticos – desta vez, o presidente Michel Temer (PMDB) é o principal alvo, ao ser acusado de dar anuência para compra do silêncio do ex-deputado Eduardo Cunha (PMDB), condenado na operação Lava Jato – provocou uma situação insustentável.

“Eu acho que chegamos no limite da tolerância da imoralidade. Chegou a um ponto no qual a sociedade exige uma medida mais dura. É preciso entregar nas mãos do povo os rumos do país”, afirma Gomes, que defende a renúncia do presidente e convocação imediata de eleições diretas no Brasil.

“Ele já deveria ter feito isso [renunciar]. Em qualquer país sério, isso não seria novidade. E o Congresso já deveria ter aberto um processo de impeachment contra Temer. Esse mesmo Congresso cassou Dilma Rousseff (PT) em uma situação que não tinha nem 1% do que estamos vendo”, completa.

De acordo com Luiz Gomes, a atual composição da Câmara dos Deputados e do Senado não inspira legitimidade para promover eleições indiretas para a Presidência da República, como prevê a Constituição Federal em caso de vacância do cargo – seja por renúncia ou por cassação da chapa eleita. Esta última hipótese, inclusive, é levantada por Gomes, que lembra que a partir do dia 6 de junho o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) vai julgar a chapa Dilma/Temer, que venceu em 2014.

“A classe política chegou no fim de qualquer limite de tolerância. O presidente Temer, em um ato de sanidade e inteligência, poderia ele mesmo enviar ao Congresso uma proposta para termos eleições diretas e renunciar. Se ele não fizer isso, há ainda o julgamento no TSE, e a Presidência pode cair nas mãos da presidente do STF, que num exercício alto de democracia, pode convocar novas eleições gerais”, sugere Gomes. “Não tem outra medida. É a hora de virarmos a página deste país”, complementa.

O presidente estadual do PEN registra ainda a defesa da convocação de uma Assembleia Constituinte para debater assuntos relevantes para o país, como a reforma política. “Defendo uma Constituinte exclusiva para a reforma política. Precisamos limitar o número de deputados, acabar com o foro privilegiado e adotar outras medidas necessárias. Precisamos colocar as coisas no lugar. O país está desse jeito por conta de privilégios”, dispara Gomes.

Por fim, o advogado convoca a população para atos organizados em prol de eleições diretas. “O povo tem que exigir que isso seja estancado imediatamente. Tem que estancar a sangria da vergonha. Está na hora de passar uma régua nisso. Estamos vendo desrespeito à lei em todas as esferas. Não podemos mais tolerar isso”, conclui.

Presidente do PEN do Rio Grande do Norte, Luiz Gomes acredita que chegou a hora de virar a pagina na política nacional

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