The Intecept Pau dos Ferros vaza conversas entre vereadores, funcionários da prefeitura e eleitores sobre projeto que iria beneficiar APAE, LIGA CONTRA O CANCER, CASA DA CRIANÇA e outras instituições filantrópicas de Pau dos Ferros.
Os diálogos foram obtidos por meios lícitos, através de fontes abertas, e estão relacionados ao projeto legislativo que visava destinar recursos financeiros para as entidades filantrópicas de Pau dos Ferros.
O projeto não foi aprovado, pois um dos vereadores, JUNHÃO, que segundo os diálogos, teria assinado a propositura mas faltou a votação, e outros dois vereadores, GORDO DO BAR e GILSON REGO, teriam se posicionados contrários ao projeto.
A derrubada do projeto gerou polêmica nas redes sociais e os vereadores contrários se sentindo pressionados pelo eleitor, emitiram uma nota justificando suas posições. A nota, que deveria acalmar os ânimos, trouxe ainda mais conflito e questionamentos, segundo se depreende nas conversas captadas.
O Vereador Renato Alves, um dos defensores do projeto, rebateu a nota dizendo que os vereadores GORDO DO BAR E GILSON REGO sabiam do projeto, que já haviam debatido à exaustão, inclusive tendo sinto aprovado na comissão de finanças da câmera com a assinatura dos dois vereadores, que foram a favor inicialmente, e só depois de posicionaram contra.
O eleitor, que assistia todo esse debate entre os dois vereadores, questionou possíveis “motivações” exteriores à câmera que teriam orientado o voto contra dos dois vereadores ao projeto. O vereador GORDO DO BAR não confirmou a suposição do eleitor, mas afirmou com todas as letras que o eleitor não mandava em sua vontade.
Os diálogos revelam os bastidores da política Pau-ferrense e mostram que os dois vereadores contrários ao projeto não estavam sozinhos e tinham grande apoio de pessoas importantes na gestão municipal. Nas conversas observamos vários parabéns ao voto negativo dos vereadores, contra o projeto que beneficiaria as instituições filantrópicas.
O Vereador Renato Alves em certo momento, aparentemente desconsolado por não ver o projeto ser aprovado, roga a Deus e pergunta até quando as “forças ocultas” iram continuar mentindo.
O eleitor comum, aquele que não vive de favores ligados à política, participa dos diálogos e desabafa desconsolado sobre a nota (justificativa) dos vereadores; apontando que o projeto seria importante em um momento que a gestão municipal vive sérios problemas. Por fim, acusa os vereadores de terem dado às costas para a população quando foram contrários ao projeto que beneficiária a APAE, MATERNIDADE, CASA DA CRIANÇA, LIGA CONTRA O CANCER e outras da escolha dos próprios vereadores.