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Juiz mantém prisão de homem que provocou batida de carro que matou professora em Natal

O oficial de Justiça Josias Teixeira de Morais, de 62 anos, falou com a Inter TV Cabugi quando saía da delegacia para a audiência de custódia

Audiência de custódia foi realizada na tarde desta segunda-feira (20) no bairro da Ribeira, na capital potiguar.

A prisão do homem apontado como o responsável pelo acidente que causou a morte da professora de dança Gislâne Cruz foi mantida pela Justiça após audiência de custódia na tarde desta segunda-feira (20). O caso aconteceu na manhã de domingo (19), no prolongamento da avenida Prudente de Morais, na zona Sul de Natal.

Na decisão, o juiz Rainel Batista Pereira Filho determinou prisão preventiva para resguardo da ordem pública e ressaltou que, durante a audiência, o homem afirmou que esta não foi a primeira vez em que se envolveu em acidentes do tipo, além de confirmar que é dependente químico.

O oficial de Justiça Josias Teixeira de Morais, de 62 anos, foi preso em flagrante no domingo. Nesta segunda-feira (20).

“Não me lembro o que aconteceu, nem onde foi. Eu tomei um remédio controlado e tomei umas duas cervejas”, afirmou Josias de Morais. O teste de alcoolemia feito pela Polícia Militar no local da batida indicou que o oficial de Justiça estava embriagado. Questionado se estava arrependido, respondeu “com certeza”.

A defesa do oficial de justiça pediu que ele respondesse por homicídio culposo e em liberdade provisória, uma vez que é servidor público e conta com endereço certo. Entretanto, não foi atendida.

Motoristas de aplicativo se concentraram em frente à central de audiências de custódia, durante a tarde desta segunda-feira (20). A motorista do carro em que a professora estava, Beverly Iane Ramalho, também participou do protesto.

Morte

Gislâne Cruz do Nascimento tinha 26 anos e morreu no acidente, antes de qualquer socorro. Ela foi sepultada no Cemitério Parque Vila Flor, em Macaíba, na Região Metropolitana da capital potiguar, nesta segunda.

De acordo com o Comando de Policiamento Rodoviário Estadual (CPRE), Gislâne seguia em um carro com uma motorista que trabalha em um aplicativo de transporte de passageiros. A professora estava a caminho de uma academia onde daria uma aula. O veículo em que elas estavam seguia no sentido Candelária no prolongamento da Avenida Prudente de Morais, na Zona Sul, quando se deparou com outro automóvel, que ia na contramão, guiado por Josias. Houve uma batida e, após a colisão, o carro em que iam as duas capotou.

A motorista Beverly Iane Ramalho relatou como tudo aconteceu. “Eu pedi para ela botar o cinto. Ela botou o cinto, eu botei o cinto e seguimos viagem. Quando eu peguei a Prudente de Morais, passando próximo ao Sest, veio o carro e colidiu conosco. Ele vinha na contramão e colidiu na traseira do meu carro. Eu estava no sentido Candelária e ele vinha na lateral do Sest Senat e entrou na contramão”, conta.

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