Instituição bancária informou, também, que vai abrir sindicância interna para apurar o caso e realizar treinamento com funcionários em todas as unidades
A Caixa Econômica Federal decidiu afastar o gerente de uma agência de Salvador, Bahia, onde o empresário Crispim Terral foi agredido por policiais, inclusive com um golpe chamado “mata-Leão”, e retirado à força do local, na frente da filha de 15 anos.
Por intermédio de uma nota, a instituição bancária informou, ainda, que vai abrir uma sindicância interna para investigar o caso. Além disso, prometeu que promoverá treinamento em todas as suas unidades para reforçar a política de relacionamento com os clientes.
“A Caixa prima pelo respeito à diversidade de raça, origem, etnia, gênero, cor, idade, classe social ou qualquer tipo de diferença entre as pessoas”, informou a nota, que ressalta, também, que o banco segue uma política de “atendimento com zelo, presteza e prontidão aos clientes e usuários, de forma justa e equitativa”.
Crispim acusa o banco de racismo e declarou que vai formalizar denúncia contra os PMs que o imobilizaram e o gerente da agência.
Manifestação
Nesta terça-feira (26), foi realizada uma manifestação na agência onde ocorreu o caso. Um grupo de 100 pessoas foi até a Caixa do Relógio de São Pedro, na Avenida Sete de Setembro, Centro de Salvador. O objetivo foi cobrar respostas sobre o episódio.
Crispim, que é proprietário da Farmácia Terral, no Recôncavo Baiano, participou do ato.