Corpo de Giltemberg Gomes Soares, de 32 anos, foi encontrado no dia 18 deste mês no meio de um canavial na zona rural de Arez. Delegado acredita em latrocínio.
A Polícia Civil já identificou um dos dois suspeitos de participar da morte do motorista da Uber Giltemberg Gomes Soares, 32 anos, e já pediu à Justiça um mandado de prisão. O corpo de Gil, como era mais conhecido, foi encontrado em avançado estado de decomposição no dia 18 deste mês em meio a um canavial no município de Arez, na região metropolitana de Natal. O motorista havia sido visto pela última vez com vida no dia 5. Segundo perícia, ele foi morto a tiros.
“Já identificamos um dos autores do crime e agora estamos trabalhando para identificar o segundo. Pode ser que exista um terceiro envolvido, mas ainda não conseguimos confirmar essa hipótese”, afirmou o delegado Wellington Gomes, titular da DP de Goianinha.
Responsável pelo inquérito que apura o desaparecimento e morte do motorista, o delegado também disse ao G1 acreditar que Giltemberg foi vítima de um roubo seguido de morte. “A princípio, estamos tratando o caso como latrocínio mesmo. Roubaram o carro dele, alguns pertences, e ainda levaram o equipamento de som do veículo”, explicou.
Giltemberg foi visto pela última vez com vida no dia 5 deste mês, quando saiu de casa, no município de São Gonçalo do Amarante, também na região metropolitana da capital, para atender a uma corrida. Contudo, segundo a Uber, essa corrida não foi solicitada pelo aplicativo.
Na manhã do dia 8, o carro de Giltemberg foi encontrado no bairro Conab, na cidade de Goianinha, que fica a pouco mais de 12 quilômetros de Arez. Os pneus dianteiros estavam furados, e alguns acessórios do veículo haviam sido levados, como o aparelho de som e os alto-falantes.
Já no dia 18, um cadáver foi encontrado em meio a um canavial na zona rural de Arez. A identificação do corpo, segundo a família do motorista, foi feita por causa de pinos de platina implantados na cabeça e na perna de Giltemberg em cirurgias que ele fez após um acidente.