O palanque liderado pelo PDT de Carlos Eduardo Alves, com apoio do MDB de Garibaldi Alves e do DEM de José Agripino Maia, mostra também o retorno dos Rosado ao grupo que os deixou de fora da política entre 2014 e 2016.
Nas eleições de 2014, Rosalba Ciarlini, então governadora pelo DEM, teve a legenda negada por Agripino, com apoio de Garibaldi, para disputar a reeleição. Tudo para apoiar um outro Alves: Henrique Eduardo. Sem legenda, ela deu um mergulho na política e só retornou em 2016, quando, pelo PP, sem nenhum dos Alves e Maia, ela se elegeu prefeita de Mossoró.
Agora, com o retorno, ela mostra uma aproximação indicando o filho Kadu Ciarlini para ser o vice de Carlos Eduardo nas eleições desse ano. Eleitores de Rosalba ainda estão desconfiados com o que pode acontecer dentro do grupo.
Inclusive, nos bastidores da política, se comentava que a desistência de Agripino para o Senado Federal seria uma espécie de “vingança” exigida por Rosalba para abrir diálogo com o grupo. Seria essa nova adesão ao grupo que a retirou de cargos durante dois anos a consolidação de que boatos não eram tão boatos assim?