Pedro Parente pediu demissão da presidência da Petrobras nesta sexta-feira (1°). A sua saída acontece após a greve de caminhoneiros contra o aumento no preço dos combustíveis, que causou uma grave crise de abastecimento em todo o país.
Apesar das reivindicações dos caminhoneiros, Parente reforçou que a Petrobras não mudaria sua política de preços – também questionada por especialistas. Em entrevista na terça-feira à TV Brasil, o presidente Michel Temer chegou a afirmar que o Planalto poderia reexaminar a política de preços da estatal. Mas no dia seguinte, voltou atrás dizendo que ela seria preservada.
O executivo estava, por volta das 11h30, em reunião com Temer, no Palácio do Planalto. O encontro – e a demissão – ocorrem após o governo lançar medidas com custo de R$ 13,5 bilhões para baixar o preço do diesel e ajudar a encerrar a greve dos caminhoneiros.