Além do policial militar, três mulheres também são suspeitas de participação no esquema, denunciado pela 1ª Promotoria de Justiça da Comarca de Macau.
Um cabo da Polícia Militar lotado na cidade de Macau, distante pouco mais de 170 quilômetros de Natal, foi afastado de suas funções públicas. Contra ele pesa a suspeita de participação em um suposto esquema de fraude contra o seguro DPVAT (Danos Pessoais Causados por Veículos Automotores de Vias Terrestres). Além dele, três mulheres também são investigadas.
De acordo com o comando da Polícia Militar, o cabo deve permanecer afastado até o final das investigações. Caso fique comprovada a participação dele nas fraudes, ele pode até ser expulso da corporação.
A determinação para o afastamento, em atendimento a um pedido feito pelo Ministério Público, foi assinada pelo juiz substituto José Ronivon Beija-mim de Lima.
Além do afastamento, o PM também está proibido de ter acesso às dependências da 1ª Companhia Independente de Polícia Militar, onde é lotado, e da 5ª Delegacia Regional de Polícia Civil de Macau, “tudo de modo a evitar a reiteração dos crimes, a destruição, ocultação ou alteração das provas, e ainda para garantir a investigação e instrução”, destacou o magistrado, em sua decisão.
A denúncia contra o PM e as três mulheres foi feita em abril pelo Ministério Público, por meio da 1ª Promotoria de Justiça da Comarca de Macau, após investigar relatos de estelionato, associação criminosa e falsificação de documentos – tudo com o propósito de viabilizar a liberação do seguro DPVAT para supostas vítimas de acidentes.
Ainda segundo a promotoria, o cabo se valia da função de policial militar para fraudar boletins de ocorrências, documentos que são exigidos para dar entrada no benefício.