Soldado relatou o caso em Boletim de Ocorrência registrado nesta segunda-feira (21). Unimed ainda não se manifestou sobre o ocorrido.
Um soldado da Polícia Militar do Rio Grande do Norte prestou queixa contra o hospital da Unimed, em Natal, no final da manhã desta segunda (21). O motivo? Segundo o PM, por estar armado, mesmo estando fardado, ele foi ‘convidado’ a se retirar da unidade de atendimento que fica no bairro de Lagoa Nova, Zona Sul da cidade. O policial relata que uma enfermeira alegou que ele estava causando constrangimento aos pacientes e funcionários do hospital.
O jornal solicitou um posicionamento da Unimed sobre o fato relatado pelo policial, mas o hospital ainda não se manifestou.
No Boletim de Ocorrência registrado pelo policial, consta que o fato aconteceu pela manhã, na unidade da Unimed que fica na Av. Antônio Basílio, onde o policial chegou na condição de acompanhante de um colega, que também é PM.
No documento, o soldado conta que foi abordado por uma enfermeira, que disse que o hospital possui uma regra que não permite a presença de policiais armados dentro da unidade. O PM contou que ainda tentou argumentar que estava fardado e que, também por estar de serviço, estava armado.
Ainda de acordo com o depoimento do policial, até a direção do hospital tentou fazer com que ele fosse embora ou que deixasse a arma no carro, sob a ameaça de que os superiores do PM, incluindo o comandante do batalhão onde trabalha, seriam informados sobre a situação.
Por fim, o PM contou que só deixou o hospital depois que o colega foi atendido. O policial ficou na unidade de 8h às 10h30. A queixa foi registrada na 5ª Delegacia de polícia Civil, que fica no bairro de Lagoa Nova, também na Zona Sul de Natal.
‘De que lado a sociedade está?’
Presidente da Associação dos Cabos e Soldados da PM do Rio Grande do Norte (ACSPM/RN), o cabo Roberto Campos reprovou a atitude do hospital. “O policial é um agente da segurança pública preparado para defender a população. Pergunto: quem estava incomodado com a presença do PM? De que lado a sociedade está? Pede segurança, mas exige a ausência do policial?”, desabafou.
Ainda em defesa do soldado, o presidente da associação disse que constrangimento é o que os profissionais e pacientes do Hospital Walfredo Gurgel passam quando são obrigados a dividir o mesmo espaço com presos que foram baleados em cometimento de crimes. “É necessário a construção de um hospital de custódia para abrigar os pacientes que estão detidos”, concluiu.
Fonte: G1RN
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